A frente dos quartéis das Forças Armadas em várias cidades do Brasil, foram tomadas nesta quarta-feira dia 02 de novembro por manifestantes bolsonaristas, inconformados com vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no pleito do último domingo, 30 de outubro.
Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília registram grandes manifestações, que pedem intervenção militar.
No vale do Arinos, Juara foi a cidade escolhida para a movimentação, e reuniu dezenas de manifestantes na frente da sede do Tiro de Guerra do município.
Eles também pedem por intervenção militar e questionam o resultado das eleições e a vitória do presidente eleito.
A intervenção militar é inconstitucional e, portanto, vetada conforme a Carta Magna de 1988.
Os manifestantes se apoiam no artigo 142 da Constituição, que diz que “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Porém, conforme divulgado pelo portal R7, da Rede Record, juristas ouvidos indicam que o artigo 142 tem, justamente, função contrária ao que clamam os manifestantes. O texto indica que ele é usado para garantir que a Constituição seja respeitada e a democracia se mantenha em vigor.
Ontem, porém, o próprio presidente Jair Bolsonaro (PL) já afirmou que vai cumprir a Constituição e admitiu, ainda que implicitamente, que respeitará o resultado das urnas. Para Bolsonaro, as manifestações pelo país são “fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral”.
Fonte: Porto Noticias
Assista manifestação em Juara e reportagem da TV Amplitude
