A reportagem do site “A Bronca Popular” acompanha com absoluta exclusividade a movimentação de uma célula terrorista estruturada por golpistas que não aceitam o resultado das eleições, acreditam que o presidente Jair Bolsonaro foi o vencedor do pleito e estariam executando atos preparativos para desencadear ações que possam impedir a posse do presidente eleito Luis Inácio Lula da Silva, no 1º de janeiro de 2023.
Uma pessoa procurou à reportagem, pediu que sua identidade fosse preservada, e, após receber todas as garantias do anonimato, revelou o nome de um dos membros ativos da organização criminosa, local onde realizam treinamento de tiros e disse temer pelo pior.
A reportagem conversou horas a fio com a fonte por mensagem de texto, colheu depoimentos, informações que surpreendem e preocupam, fotos e o endereço onde o grupo se reune. Por se tratar de informação sensivel, autorizada pela fonte, a direção do site encaminhou todo o material ao Ministério Público Federal. É provável que a investigação esteja em curso. O resultado logo será de conhecimento público.
“Tem um grupo aqui em Tangará da Serra que está comprando armas ilegalmente, segundo eles para uma guerra que já começou, pessoas com bastante dinheiro no meio, final de semana passado alguns estavam fazendo treinamento com algumas das armas em um sítio proximo à cidade. Aproximadamente umas 20 pessoas, temo pelo que pode acontecer nos próximos dias (…)”, escreveu a fonte, destacando que sitio está localizado no Antônio Conselheiro, Agrovila 17.
De acordo com a fonte, as pessoas que frequentam o sitio para treinar manuseio de armas e praticar tiros são bolsonaristas e já teriam participado ao menos uma vez de excursão a Brasília para participar de atos antidemocráticos de natureza golpista. “Um senhor que se diz capitão aposentado faz parte do grupo”, emendou.
Ainda segundo relato da fonte, o homem responsável pela compra de armas teria tentando cursar medicina na Bolívia, mas desistiu do curso, sofreu uma condenação por tráfico de drogas e atualmente seria o dono do sitio, onde o grupo criminoso se reúne. O informante da reportagem disse que não tem acesso as reuniões mais restritas e por isso não soube detalhar qual seria o verdadeiro plano dos golpistas.
Para não causar anomosidade e nem atrapalhar as investigações, a reportagem optou por não divulgar nomes e fotos, preferiu encaminhar todo o material para o Ministério Público Federal. A fonte, no entanto, desde que preservada sua identidade, está disposta a ajudar a polícia no que for preciso para barrar eventual ação criminosa pelo grupo sedicioso de Tangará da Serra.
