O delegado de Polícia Civil de Porto dos Gaúchos e Tabaporã, Bruno Palmiro, gravou um vídeo em que pede a colaboração da população para não compartilharem áudios fakes que têm circulado em grupos de WhatsApp, prometendo atentados em escolas da região. O delegado alertou que as pessoas que gravam ou compartilham esses áudios, com intenção de causar pânico nos pais, responsáveis e, de forma geral, na sociedade, podem responder judicialmente por propagação de fake news, baseado na lei de contravenções penais, conforme o artigo 41, que pode levar até mesmo à prisão.
A circulação desses áudios tem feito com que alguns pais menos esclarecidos deixem de enviar seus filhos à escola, por acreditarem na veracidade dessas ameaças.
“Podemos inclusive pedir a quebra de sigilo das redes sociais dessas pessoas que ficam colaborando para a propagação de terror na sociedade. Por isso, fazemos esse apelo aos pais, professores, alunos e a qualquer pessoa que, ao receber uma notícia dessa e não ter certeza de sua veracidade, se abstenha de repassar”, disse o delegado, que orientou também os pais para que verifiquem as mochilas de seus filhos, pois é um dever dos pais saber o que os filhos estão levando para a escola.
O delegado reforçou que o contingente policial da região tem monitorado todas as escolas e que quando alguma ameaça for verdadeira, com certeza as forças de segurança estarão a par da questão e farão seu papel de proteger a sociedade. “Pais, não deixem de enviar seus filhos à escola, pois é essencial a presença de todos os alunos nas escolas”, reforçou o delegado.
A disseminação de fake news é um problema que tem afetado diversas áreas da sociedade, e a segurança pública não é exceção. É importante que a população esteja sempre atenta e verifique a veracidade das informações antes de repassá-las. Além disso, é fundamental que os pais estejam conscientes da importância da educação e não deixem que o medo os afaste da escola. A colaboração da população é essencial para manter a segurança e a tranquilidade em toda região.
Fonte: Porto Noticias