Um asteroide de 220 metros de diâmetro passará “próximo” da Terra às 14h51 (horário de Brasília) deste domingo (25), segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana. Para comparação, o diâmetro do corpo rochoso mede quase três vezes a altura do Taj Mahal, monumento na cidade de Angra, na Índia, que tem 73 metros.
Estima-se que o 2008 GO20, como foi catalogado o astro, chegue a 4,7 milhões de quilômetros da Terra quando estiver no ponto mais próximo do nosso planeta. Essa é a distância equivalente a dez vezes o trajeto daqui até a Lua, o que é considerado perto para a astronômia.
A Nasa considera “potencialmente perigosos” quaisquer objetos que que se aproximem da Terra a uma distância menor que aproximadamente de 7,5 milhões de quilômetros ou sejam maiores do que 152,4 metros de diâmetro. Atualmente, aproximadamente 26 mil asteroides próximos ao nosso planeta são monitorados pelos astrônomos.
Estão nessa lista os asteroides 2019-OK e 2017-NT5, descobertos pelo astrônomo amador Cristóvão Jacques. Desde 2014, brasileiro mantém o Sonear, um observatório astronômico situado em Oliveira, no interior de Minas Gerais.
Em julho de 2019, quando o 2019-OK foi detectado pelas câmeras do Sonear, a Nasa reportou que este teria sido o maior e mais próximo asteroide que teria passado pelo planeta nos últimos 100 anos. O corpo rochoso, que tem o tamanho de um campo de futebol, cruzou o espaço a cerca de 65 mil quilômetros da Terra — o que é considerado “de raspão” em termos astronômicos.
O Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra (CNEOS, na sigla em inglês) garante que não há motivo para pânico e que “ninguém deve se preocupar, excessivamente, com o impacto de um asteroide ou cometa na Terra”. Ainda assim, os cientistas ressaltam que os riscos de isso ocorrer em um futuro distante “não são desprezíveis”.
R7