A Câmara Municipal de Porto dos Gaúchos rejeitou na noite de segunda-feira, 7 de abril, por maioria de votos uma proposta do Poder Executivo Municipal que visava criar uma verba indenizatória para os secretários municipais.
O projeto, que estipulava um pagamento mensal de R$ 5.295,93 para os secretários e de R$ 3.565,80 para o representante da Prefeitura em Cuiabá, gerou polêmica e atraiu a atenção da população.
Os vereadores Leandro Budke e Kelly Duarte, foram os principais responsáveis pelo chamamento, ao usarem suas redes sociais para alertar os munícipes sobre o conteúdo do projeto e convocá-los a comparecer à sessão da Câmara. O apelo resultou em um plenário lotado na noite da votação.
O projeto, que já havia recebido parecer favorável nas comissões internas da Casa, foi amplamente debatido durante a sessão, com a maioria dos vereadores expressando seu desconforto com a criação da verba indenizatória.
A votação, que inicialmente parecia caminhar para a aprovação, terminou com uma divisão apertada. Os vereadores Jacaré, Tampinha e Juliana Arend votaram favoravelmente ao projeto, enquanto Luciane Bundchen, Kelly Duarte e Leandro Budke se posicionaram contra. Os vereadores Caio Pintor e Valdir Bobbi optaram por se abster, o que deixou a votação empatada em 3 a 3.
Coube à presidente Priscila de Moura o voto de desempate, e ela se posicionou contra a proposta. O projeto foi, então, reprovado, e a decisão foi celebrada com aplausos por parte do público presente na sessão.
A principal argumentação para a reprovação do projeto foi a compreensão de que a verba indenizatória seria, na prática, um complemento de salário para os secretários municipais, uma vez que já existem diárias destinadas ao custeio de despesas com viagens. Além disso, muitos vereadores destacaram que o valor que seria destinado à verba poderia ser mais bem aproveitado em outras áreas, atendendo a prioridades mais urgentes para a população do município.
A reprovação do projeto gerou um clima de vitória entre os munícipes presentes, que viram a ação como uma demonstração de que a Câmara está atenta às necessidades da comunidade e disposta a agir contra propostas que possam ser vistas como um gasto desnecessário de recursos públicos.
Fonte: Porto Noticias
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