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Carlos César Floriano da VMX destaca seminário sobre Certificado Verde

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apresentou os resultados positivos do Plano ABC durante seminário ‘As certificações como promotoras de boas práticas da agropecuária de baixa emissão de carbono’. Conforme informações de Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “O seminário foi realizado na quinta-feira, sete de outubro de 2021, pelo Projeto Rural Sustentável – Cerrado, do qual o Mapa faz parte”, esclarece.

As certificações se apresentam como vetor de promoção e difusão de boas práticas e tecnologias de baixa emissão de carbono. São, então, oportunidades para promover o acesso a novos mercados, fortalecer a produção, melhorar a renda de produtores rurais a partir da comprovação da atuação sustentável baseada em aspectos social, ambiental e econômico.

Algumas das certificações disponíveis no mercado conforme esses critérios são Forest Stewardship Council (FSC); Rainforest Alliance (RA); Orgânico BR; Certifica Minas; Carne Carbono Neutro (CCN); Rede ILPF e Round Table on Responsible Soy (RTRS). Segundo Carlos César Floriano, “Como projeto-piloto, o Projeto Rural Sustentável – Cerrado, capacitará os produtores de 170 unidades demonstrativas, somando 60 mil hectares, de forma a avaliar a aptidão e possibilidade de implementação dessas certificações”, diz.

A ideia é promover as boas práticas para que o produtor tenha condições de trabalhar um plano de adequação para que ele possa vislumbrar futuramente uma certificação.

Carlos César Floriano explica o Plano ABC e as certificações

Neste cenário, o Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) é um dos orientadores e direcionadores dessas boas práticas. Na última década, trouxe avanços ao demonstrar a capacidade da agropecuária brasileira ser sustentável, tornando-se a principal política global de mudança do clima no setor.

“A partir de seis tecnologias definidas como escopo de atuação (floresta plantada, recuperação de pastagens, plantio direto, FBN, manejo de dejetos, integração lavoura-pecuária-floresta), as metas estabelecidas foram superadas, tanto em áreas abrangidas, quanto em mitigação de gás carbônico”, diz Carlos César Floriano.

No período de 2010 a 2020, dos 35,5 milhões de hectares previstos, as ações envolvendo essas tecnologias foram aplicadas em 52 milhões de hectares, possibilitando a mitigação de cerca de 170 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente. A meta inicial era de 132 a 162 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

Para o futuro, o desafio é ainda maior, por isso, é necessário atender esse duplo desafio: de uma agricultura que garanta a segurança alimentar nacional, contribuindo internacionalmente. e também mitigando gases de efeito estufa.

Ao se comprometer com a produtividade a partir de tecnologias de baixa emissão de carbono, o Plano ABC foi renovado para os próximos dez anos. Em nova fase, denominada ABC+ 2020-2030, os esforços estão voltados para a consolidação de uma agropecuária nacional alicerçada sobre sistemas sustentáveis, resilientes e produtivos.

Carbono como ativo das certificações

Essas tecnologias e modelos de produção tanto do ABC quanto do ABC+ são a base para a emissão das certificações, que, nestes casos, tem o carbono como ativo. Conforme Carlos César Floriano, “Atualmente, o carbono é um critério muito utilizado, pois traz uma relação com a eficiência produtiva. E nesse sentido, a certificação agrega valor a esse produto fruto de sistemas sustentáveis”, explica.

O Projeto Rural Sustentável – Cerrado é financiado por Cooperação Técnica aprovada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com recursos oriundos do Financiamento Internacional do Clima do Governo do Reino Unido, tendo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como beneficiário institucional.

“O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) é o responsável pela execução e administração do projeto e a Associação Rede ILPF, por meio da Embrapa, é a responsável pela coordenação científica e apoio técnico”, informa Carlos César Floriano.

Assessoria

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