Home Agronegócio Carlos César Floriano da VMX parabeniza startups que ganharam a Cacau Conecta AgTechs 2022

Carlos César Floriano da VMX parabeniza startups que ganharam a Cacau Conecta AgTechs 2022

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Em 16 dezembro de 2022, durante o 3° Festival Internacional do Chocolate e Cacau, as startups vencedoras do ‘Cacau Conecta AgTechs 2022 foram divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Conforme informações de Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “O festival e a premiação foram realizados na cidade de São Paulo”, explica.

A festa, que contou com o anúncio das sete startups ganhadoras, também foi uma oportunidade para a troca de informações entre os investidores e as AgTechs, o fortalecimento do networking, permitindo a maior visibilidade e abrindo novas oportunidades de negócios.

As soluções apresentadas durante o 3° Festival Internacional do Chocolate e Cacau permitem identificar os gargalos na cadeia de produção do fruto, sempre considerando as tendências mundiais de sustentabilidade.

Cleber Soares, secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação, utilizou o recurso de videochamada para agradecer o empenho de todos os concorrentes. Segundo Cleber Soares, “Esse é o início de um trabalho que visa promover a inovação no setor do cacau brasileiro, principalmente na agregação de valor em grandes temas: a qualidade do cacau, o Foodtechs e o incremento e inovação da produção. Continuaremos com essa iniciativa para essa cadeia que é muito importante para o país”, explica.

O objetivo é encontrar soluções inovadoras através das quatro fases do concurso para apoiar os lavradores nas decisões de gestão da cultura e melhorar a eficiência da produção, bem como, soluções que visam à contagem de frutos em diferentes fases de crescimento para avaliar quais serão a produção e o rendimento dos frutos, melhorando a qualidade do cacau e a sua classificação, melhoria de processos de fermentação e desenvolvimento de subprodutos de cacau.

Quarenta e seis startups se inscreveram no concurso para apresentar planos inovadores. As sete startups vencedoras foram premiadas monetariamente pelos seguintes patrocinadores e apoiadores: Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB).

Por meio do concurso Cacau Conecta AgTechs 2022, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os principais participantes da cadeia produtiva, caminham para expandir a lavoura de cacau, melhorando sua qualidade e promovendo a sua sustentabilidade, o que gerará mais renda e trabalho aos participantes.

Praticamente todo o concurso ocorreu virtualmente, exceto a fase final e a solenidade de premiação. A iniciativa contou com o copatrocínio da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) em conjunto com o Departamento de Apoio à Inovação para Agropecuária, ambos da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável e Irrigação (SDI).

Carlos César Floriano explica os objetivos do setor

A indústria do cacau planeja ser autossuficiente na produção de amêndoas até os anos de 2025 ou 2026 e, até 2030, o país se destacará como produtor de cacau e chocolate de alta qualidade, protegendo sempre o meio ambiente.

Para atingir esta meta e colocar o país novamente entre os três maiores do mundo em produção, tecnologia, produtos, processos e serviços, além de aplicar conhecimentos e informações como: melhoramento genético; controle de pragas; manejo cultural; otimização relacionada a produtos e processos de pós-colheita e do agronegócio; incorporar princípios de sustentabilidade para aumentar a produtividade, fortalecendo a produtividade, agregando valor ao produto e entregando valor para toda a sociedade do Brasil.

Conforme a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau, que contempla as três principais indústrias moageiras do Brasil, a capacidade instalada no estado da Bahia permite a moagem de 275 mil toneladas de amêndoas de cacau por ano. O complexo chocolateiro do Brasil também possui unidades processadoras de pequeno e médio porte e mais de 300 marcas, adotando o conceito de “tree to bar” e “bean to bar”, o que significa que todo o processo, desde a plantação ou recebimento das amêndoas secas até o beneficiamento e a produção do chocolate propriamente dita, é totalmente controlado.

Conforme informações de Carlos César Floriano, “A capacidade brasileira de processar o cacau é avaliada em mais de 300.000 toneladas de amêndoas por ano”, explica. Como a produção atual anual do Brasil está abaixo dessa capacidade, em aproximadamente 220 mil toneladas por ano, conforme previsão da The International Cocoa Organization (ICCO), ou seja, a Organização Internacional do Cacau, para a safra 2021/22, a indústria brasileira precisa importar cacau para diminuir a sua ociosidade.

 

Assessoria

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