Após cerca de um mês de exportações de carne bovina suspensas para a China devido a um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica, detectaram em Marajá, no Pará, em 22 de fevereiro, o embargo foi suspenso. De acordo com informações do portal G1, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, anunciou a novidade nesta quinta-feira (23). A autoridade está na China, após ter desembarcado na quarta-feira (22) com comitiva de integrantes do setor agrícola do Brasil.
Vale lembrar que Jordânia, Irã e Tailândia também embarcaram o produto brasileiro.
Apesar de ainda não haver anúncios oficiais, nem pelo site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), analistas de mercado já repercutem os possíveis efeitos da retomada dos embarques.
Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da SAFRAS & Mercado, a primeira demonstração só setor hoje deve ser de altas nosprecos no mercado futuro na B4. Em seguida, os frigoríficos que estão com as atividades com menor capacidade e com produto parado devem se organizar em relação ã logística assim que receberem aval da China. “Os frigoríficos com escalas mais curtas devem entrar no mercado pagando preços mais altos pela arroba do boi gordo, podendo haver bons reajustes em São Paulo, Minas Gerais, mas no curtíssimo prazo”, disse o especialista.
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