A Petrobras anunciou que, a partir de quarta-feira (01), o preço médio de venda do litro da gasolina A para as distribuidoras passará de R$ 3,31 para R$ 3,18, redução de R$ 0,13 por litro. O litro do diesel A vai custar às distribuidoras o preço médio de R$ 4,02, que corresponde a uma redução de R$ 0,08 por litro na comparação com os R$ 4,10 cobrados atualmente pela petrolífera.
O anúncio foi feito na sequência de uma reunião do presidente da companhia, Jean Paul Prates, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teve como tema os preços dos combustíveis. Ainda nesta terça-feira (28) o Ministério da Fazenda divulga as novas alíquotas de impostos que começam a valer a partir do dia seguinte, devido à reoneração dos combustíveis, após o término das isenções estabelecidas no governo anterior.
Segundo a Petrobras, com a redução, da gasolina que vai para o carro do consumidor, a parcela no preço de cada litro que cabe a ela será de R$ 2,32, levando em conta a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e de 27% de etanol anidro na composição do combustível vendido nos postos.
No caso do diesel comercializado nos postos, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e de 10% de biodiesel em sua composição, a parcela da estatal no preço ao consumidor será de R$ 3,62, em média, a cada litro vendido na bomba.
Essas reduções, segundo a Petrobras, buscam equilibrar os preços nos mercados nacional e internacional, por meio de uma convergência gradual. A empresa adota como política de preços o PPI (preço de paridade internacional), modelo em que os valores da gasolina, do etanol e do diesel no país acompanham a variação do barril do petróleo no mercado internacional.
Por essa razão, nos últimos meses, os preços no Brasil ficaram mais altos que no mercado externo. Além disso, a queda do dólar e das commodities estavam favorecendo a importação de combustíveis.
As medidas anunciadas pela Petrobrás nesta terça-feira (28) contemplam “as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”, disse a empresa, em comunicado à imprensa.
A companhia também afirma que “na formação de preços de derivados de petróleo e gás natural no mercado interno, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
Informações detalhadas sobre a formação e a composição dos preços dos combustíveis ao consumidor são públicas e estão à disposição da sociedade na página criada pela empresa especialmente para explicar como são calculados os preços.
R7