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Riva delata Maggi por suposto pagamento de propina de R$ 1,1 mi a desembargador

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Conteúdo divulgado pelo Estadão no domingo (1º) aponta que o anexo 11 da delação premiada firmada pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, revela  que o ex-governador Blairo Maggi pagou R$ 1,1 milhão em propinas ao desembargador Evandro Stábile, hoje aposentado, em troca de favorecimento em processos eleitorais.

Segundo reportagem, os repasses teriam sido feitos em duas parcelas no ano de 2010. Na época, Evandro Stábile integrava o Tribunal Regional Eleitoral e teria recebido recursos ilícitos para intervir na Corte em favor da chapa de Blairo Maggi e Silval Barbosa, então vice-governador.

Ainda conforme divulgado pelo Estadão, o dinheiro foi repassado por intermédio do ex-secretário de Fazenda, Éder de Moraes, e do empresário Júnior Mendonça – envolvido no suposto ‘mensalinho’ na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e hoje também colaborador da Justiça.

“Essa informação está mais sustentada em uma conversa que nós tivemos na época com o ex-governador Silval Barbosa, que apresenta uma espécie de reclamação, que estaria sendo disponibilizado esses valores ao ex-desembargador Evandro, que era membro do Tribunal Regional Eleitoral, como uma propina que estaria sendo destinada exatamente com o propósito de o desembargador Evandro beneficiar o governador Blairo Maggi e o próprio vice-governador Silval Barbosa à época em processo eleitoral”, relatou Riva, em depoimento registrado em vídeo.

Outro lado

Conteúdo do Estadão divulgou a seguinte nota:

Sobre a repercussão da delação do ex-deputado José Riva, o ex-governador Blairo Maggi afirma que encerrou seus 8 anos de Governo com 92% de aprovação popular, pois, sua gestão pautou-se na eficiência e transparência. Nunca houve compra de apoio político por parte do Executivo, e por isso, Maggi jamais pactuou com quaisquer irregularidades.

A versão apresentada pelo criminoso delator não se sustenta, pois basta comparar os orçamentos anteriores com os executados durante a gestão e concluir que: houve significativa redução dos repasses! São números, documentos e não ilações! Assim, são absurdas as afirmações do delator. Maggi afirma que tomará todas as medidas cabíveis contra acusações infundadas como essa.

Eder

Eder Moraes enviou a seguinte nota ao Olhar Jurídico:

Relativamente às ilações feitas pelo criminoso confesso Jose Riva, fica explícita a tentativa de encaixar  sua narrativa falsa em lacunas deixadas por outros delatores também sem compromisso com a verdade. Combinam suas narrativas como em um quebra cabeças e onde faltam peças, fabricam sobre os moldes do “Gepeto” com “pinóquices” que não se sustentam.

Nunca tratei absolutamente nada com Dr. Evandro Estábile , sequer tive qualquer contato com o mesmo, portanto cabe ao “Pinóquio” comprovar documentalmente , fundamentar… enfim não fui eu quem foi pego tentando fabricar papéis e provas falsas , que claramente se reflete agora , Riva precisa deixar de ser ventríloquo.

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