Valdei Alves de Souza e Noêmia Martins da Silva, foram submetidos a júri popular na terça-feira dia 07 de dezembro no salão do tribunal do júri no fórum de Porto dos Gaúchos
Eles foram condenados pela morte de Mario Aparecido Lelis, ocorrida em 18 de novembro de 2019, na residência situada na Avenida Mato Grosso, centro de Porto dos Gaúchos.
Mario Aparecido Lelis, conhecido como Chicungunha, saiu no dia 17 de novembro após pegar uma quantia em dinheiro emprestada de um amigo onde estava hospedado, e não mais retornou.
Segundo a denúncia do Ministério Público, ele foi até a casa onde estavam os réus, Valdei e Noêmia onde ingeriram bebidas alcoólicas, sendo que em dado momento, durante uma discussão travada sob o efeito de tais bebidas, os denunciados Noêmia e Valdei, de maneira repentina, golpearam a vítima por meio de pauladas, socos e chutes desferidos nas regiões da nuca, cabeça, tórax, abdômen, braços e pernas, levando a morte.
Após denúncia, no dia 18 de novembro, policiais se deslocaram à residência da denunciada Noêmia, onde localizaram o corpo da vítima no fundo do imóvel.
Ao analisar o caso, os jurados consideram que Valdei e Noêmia agiram por motivo fútil, consistente em questões relacionadas a uma discussão travada pelos envolvidos após grande ingestão de bebidas alcoólicas, assim como por ciúmes de Noêmia, tentando contra a vida de Mario utilizando-se de recurso que dificultou a defesa da vítima e com meio cruel.
Coube ao réu Valdei Alves De Souza uma pena definitiva de 21 (vinte e um) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e, a ré Noêmia Martins da Silva, uma pena definitiva de 19 (dezenove) anos de reclusão.
A defesa ainda pode recorrer da sentença. A Valdei ainda foi negada a opção de recorrer em liberdade, e ele segue preso. Já Noêmia, segue em liberdade enquanto recorre, mas foi aplicada medida cautelar de monitoramento eletrônico.
Fonte: Porto Noticias
