Home Agronegócio Carlos César Floriano da VMX comenta o recorde histórico de exportações de frutas em 2021

Carlos César Floriano da VMX comenta o recorde histórico de exportações de frutas em 2021

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Em janeiro de 2022, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicou o Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), onde o maior destaque foi o Brasil ter alcançado o recorde histórico de exportação de frutas em 2021. Segundo Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “O estudo analisou principalmente a comercialização de produtos in natura nos entrepostos públicos do país”, esclarece.

Os estudos que permitiram a análise foram realizados nas Centrais de Abastecimento localizadas em Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Campinas/SP, Curitiba/PR, Fortaleza/CE, Recife/PE, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP que foram as Centrais que venderam a maior parte dos hortigranjeiros consumidos pela população brasileira e também exportados.

As frutas utilizadas para o estudo foram a banana, laranja, maçã, mamão, uva, limões e limas, manga, melões e melancia que possuem crescente representatividade nas vendas nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) do país e também maior peso no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o cálculo do índice da inflação oficial no Brasil.

A receita das exportações brasileiras em 2021 ultrapassou os US$ 1,21 bilhão, sendo 20,39% superior ao calculado até dezembro de 2021. Neste ano as exportações brasileiras de frutas foram superiores tanto em volume quanto em faturamento. “A quantidade total enviada ao exterior de frutas frescas foi de 1,24 milhão de toneladas, ou seja, 18,13% superior quando comparado ao mesmo período anterior”, informa Carlos César Floriano.

As frutas que mais se destacaram nas exportações brasileiras em 2021 foram: as mangas que representaram 20% do total exportado, com faturamento de US$ 248 milhões; melões com 14% de participação e receita de US$ 165 milhões; uvas que representaram 13% e renda US$ 155,9 milhões e limões e limas com 10% de participação e vendas no valor de US$ 123,8 milhões. Os principais destinos das frutas do Brasil foram os países da União Europeia (48%), os Estados Unidos (16%), o Reino Unido (14%), a Argentina (4%) e o Canadá (3%).

Conforme os especialistas do setor, os fatores que mais favoreceram as exportações das frutas brasileiras foi a retomada da economia mundial, a qualidade do agronegócio nacional com diferentes culturas, clima favorável para a produção, a maior proximidade do Brasil com os mercados compradores e os acordos bilaterais conduzidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a abertura de 150 novos mercados externos para os produtos brasileiros desde 2019 e a desvalorização do real em comparação, principalmente, ao dólar.

Nesta publicação do Prohort, além das frutas avaliadas normalmente, outros produtos que são relevantes na composição do quadro alimentar dos brasileiros também foram analisados para destacar a eventual queda nas cotações, auxiliando desta maneira, que os consumidores encontrem alternativas mais atrativas com relação ao custo nas Ceasas.

Por exemplo, as frutas vendidas na Ceagesp, na cidade de São Paulo/SP, quando comparados os preços com o mesmo período anterior, os produtos que apresentaram as maiores reduções foram a pitaia (-56%), o figo (-54%), a lichia (-50%), a carambola (-31%), a atemoia (-28%), a ameixa (-28%), o morango (24%) e o pêssego (-20%).

Assessoria

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