O governador reeleito de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), não vai comparecer à cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília. Ele marcou sua posse praticamente no mesmo horário que ocorrerá a posse do petista.
A posse de Mendes, para o seu segundo mandato como governador do Estado, será realizada às 17h, do dia 1º de janeiro na Assembleia Legislativa. Ele será empossado pelo presidente do parlamento, deputado Eduardo Botelho (União). Já às 18h Mauro estará no Palácio Paiaguás para seguir o protocolo e assumir oficialmente o Poder Executivo estadual.
Ele também deverá nomear e empossar os secretários de Estado. Não haverá passagem de faixa, já que foi reeleito para mais 4 anos de mandato.
A ausência de Mendes na posse de Lula ocorrerá por conta do choque de agenda. Isso porque as festividades da posse do petista se iniciará às 14 horas com diversos shows. Depois, o petista realizará o tradicional desfile em carro aberto, no qual percorre cerca de 2km, da Catedral Metropolitana de Brasília até o Congresso Nacional.
Em seguida, Lula será recebido no Congresso pelos presidentes da Câmara e do Senado para o ato que oficializa a posse presidencial.
Apesar da ausência, a relação entre Mauro Mendes e Lula deverá ser amigável, já que o próprio governador já se manifestou dizendo que não pretende se opor a União e que espera trabalhar conjuntamente com o governo federal. Outro fator é a aproximação do União Brasi com o futuro governo lulista. O presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, já afirmou que o partido não será oposição a Lula no Congresso Nacional. Nos bastidores, o que se comenta é que a sigla deverá compor o governo Lula com um ministério.
Esta possibilidade tem sido criticada pelos deputados federais eleitos da sigla por Mato Grosso. Fábio Garcia (União) já adiantou que pedirá liberação do partido para atuar de maneira independente na Câmara Federal. Já coronel Assis (União) diz que não apoiará Lula em hipótese alguma.
O senador Jayme Campos (União), por sua vez, vem seguindo o mesmo estilo do governador. Afirma que é preciso dar um voto de confiança para o presidente eleito e trabalhar para que o governo seja bom para o país.
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