Um vídeo exibido em um programa jornalístico, por uma emissora de TV de Cuiabá mostrou o momento em que um reeducando da Cadeia Pública de Juara, supostamente teria sido levado em uma viatura oficial do sistema prisional para visitar familiares.
A reportagem não identifica os envolvidos e nem a data em que o fato teria ocorrido, mas no vídeo seria o detendo identificado por Hermes, que teria sido levado pelo Policial penal Claudinei Vilela que é seu cunhado, para visitar parentes, segundo informou a reportagem.
O vídeo repercutiu negativamente nas redes sociais, e gerou inclusive matéria aqui no Porto Noticias com base nas informações dadas na reportagem apresentada na TV da capital.
Nesta quinta-feira, 15 de janeiro, o advogado do Policial Penal deu a versão de seu cliente. Em matéria publicada no site Show de Notícias, ele disse que tudo não passa de um mal entendido, e ainda que o vídeo tenha sido vasado por alguém com intuito de prejudicar o Policial Penal, uma vez que segundo ele, tudo foi feito dentro dos tramites legais e que o detendo teria sido levado por Claudinei somente para passar por atendimento médico.
Ainda segundo o advogado, o detento teria fraturado a clavícula ao cair da cama e, por falta de atendimento médico imediato na unidade prisional, precisou ser levado a um centro de saúde para colocação de um imobilizador no braço esquerdo.
Anderson informou ainda, que Hermes já foi transferido para o sistema prisional de Juína, onde já tem cirurgia ortopédica marcada para a próxima semana. Ele demonstrou surpresa com o fato de um vídeo interno do sistema prisional ter vazado para a imprensa de forma inesperada.
“O vídeo que mostra a saída de Hermes dá a entender que ele foi levado para visitar familiares. Porém, as imagens foram feitas na frente da Cadeia Pública de Juara, e o deslocamento foi para o atendimento de emergência, que confirmou a fratura. O transporte seguiu todos os trâmites legais e foi motivado por necessidade médica,” afirmou o advogado em matéria publicada no site Show de Notícias.
O agente prisional Claudinei Vilela, que acompanhou o reeducando, reiterou na reportagem que as imagens mostram um procedimento legítimo e lamentou a interpretação distorcida dos fatos. Ele e sua defesa afirmaram que a verdade será esclarecida.
“Como o diretor não estava na unidade, conversei com o colega de plantão e levei o reeducando, como já fiz em outras oportunidades, uma vez que meu companheiro estava atarefado e não poderia me acompanhar. Como Hermes estava com dores, optei por levá-lo para colocar o imobilizador e ser medicado. Em casos de saúde, não é necessário autorização prévia da direção para levar o reeducando ao médico,” explicou Claudinei.
Fonte: Redação do Porto Noticias