A morte do menino Maykon Heitor Farias dos Santos de 6 anos, ocorrido na terça-feira, 28 de janeiro, gerou comoção e revolta de familiares e muitos comentários nas redes sociais sobre o que teria ocasionado o óbito. Diversos comentários em grupos de WhatsApp colocaram em duvida os procedimentos recebidos pela criança, que teria sido levado ao posto de saúde por pelo menos cinco vezes antes de ser internado e vir a falecer.
A família questionou a demora no atendimento médico. Conforme informou o pai a imprensa de Juara, o menino teria sofrido uma queda da cama há cerca de uma semana, devido a episódios de sonambulismo, resultando na fratura da clavícula direita.
Após o acidente, ele começou a sentir dores e apresentar outros sintomas, sendo levado diversas vezes ao Hospital Municipal de Juara, mas sempre sendo liberado sem encaminhamento para exame mais aprofundado. Já na noite de segunda-feira (27/01), o menino foi novamente levado ao hospital, e precisou ser entubado, mas não resistiu e faleceu na madrugada de terça-feira dia 28, enquanto aguardava remoção para uma UTI.
Após o fato, surgiram diversas especulações e postagens com informações nas redes sociais especulando a possível causa da morte. A família, em particular, levantou dúvidas sobre a demora no atendimento e busca esclarecimentos sobre a evolução do quadro clínico da criança.
A diretora do Hospital Municipal de Juara informou em entrevista a rádio Tucunaré que uma sindicância foi aberta para investigar as circunstâncias dos procedimentos realizados durante o atendimento, e que, caso durante a investigação sejam identificados erros ou negligência médica, a administração do hospital tomará as medidas cabíveis, conforme a legislação vigente, mas adiantou que todos os procedimentos médicos foram seguidos corretamente durante o atendimento à criança.
O pai da criança foi a imprensa na tarde desta quarta-feira, após o sepultamento da criança para rebater boatos espalhados nas redes sociais. Ao site Portal do Arinos, ele desmentiu que seu filho teria morrido em consequência de agressões sofridas dentro de casa. Ele também refutou rumores de que a criança teria morrido em razão da infecção por HIV, afirmando que essa alegação é igualmente falsa.
Ele ainda disse que tem em mãos o laudo médico fornecido pelo Hospital informando as causas do falecimento e, se necessário, estará disposto a fornecê-lo à imprensa, mas que prefere aguardar os procedimentos investigativos anunciados pelo Hospital Municipal para apurar as circunstâncias da morte de meu filho.
Fonte: Redação do Porto Noticias