O senador Carlos Fávaro (PSD) entrou em conflito com os sindicatos rurais depois de se aproximar da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos últimos dias.
Os ruralistas têm criticado o senador, eleito como representante do agronegócio, por se aliar a uma candidatura amiga do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
A avaliação no entorno do senador, porém, é de que ele não pode perder o que nunca teve.
Fávaro se elegeu senador na eleição suplementar de novembro de 2020, após ficar cerca de sete meses como interino na vaga da senadora cassada Selma Arruda.
Naquela eleição, os sindicatos rurais, fiéis ao presidente Jair Bolsonaro (PL), se dividiram em candidaturas mais à direita como as de José Medeiros (ex-Pode, atual PL), Nilson Leitão (PSDB), Reinaldo Morais (ex-PSC, atual PL) e coronel Fernanda (ex-Patri, atual PL).
Nas eleições atuais, estes mesmos sindicatos estão mais próximos de Antônio Galvan (PTB), ex-presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), que será candidato ao Senado em chapa possivelmente adversária ao grupo de Fávaro.
