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Mauro deve publicar hoje novo decreto e aumentar restrições, mas descarta lockdown

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O governador Mauro Mendes (DEM) disse, esta manhã, que ainda hoje deve publicar novo decreto aumentando as restrições em Mato Grosso para tentar combater o avanço da pandemia de Covid. Com a orientação da Fiocruz para decretar lockdown por 14 dias em diversos Estados, o gestor não descartou a possibilidade, embora tenha deixado claro que “dificilmente” vai adotar a medida extrema, muito mais pela insubordinação da população do que pela necessidade.

“Estou analisando isso e um novo decreto deve circular hoje. Nós já temos níveis de restrições impostas, com circulação restrita a partir das 21 horas, com as atividades econômicas permitidas até as 19h apenas. Temos vários níveis de restrições. Talvez a gente vá apertar dentro daquilo que é a minha competência”, declarou em entrevista à rádio CBN de São Paulo.

“Dificilmente vai ser o lockdown, porque a gente tentou fazer uma antecipação de feriados na Assembleia, um poder constituído que representa, dentro da nossa democracia, também a sociedade do meu estado e ela rejeitou. Quase foi por unanimidade. Só teve um voto e, por incrível que pareça, um voto da oposição. O governo tem que reconhecer isso também e é um direito que a sociedade tem de escolher o seu caminho e ela o faz através dos seus representantes”, completou.

O governador admitiu a derrota na Assembleia que rejeitou a antecipação dos feriados e disse que como representante do povo, às vezes tem que fazer a vontade popular, mesmo não seja a decisão ideal. Mauro Mendes reclamou da falta de cumprimento das medidas restritivas e demonstrou acreditar que um lockdown também não seria cumprido.

“É muito difícil, quando existe um grande número de pessoas não querendo algo, você impor. Você manda e as pessoas não obedecem. Lamentavelmente, no Brasil está se consolidando um conceito, um sentimento de insubordinação. As pessoas não querem obedecer às autoridades. O desrespeito às autoridades, às pessoas, às leis é algo que está ficando latente no nosso país. Isso é muito perigoso, muito ruim e em algum momento isso pode fugir do controle”, justificou.

 

Fonte: Porto Noticias/Só Notícias/Marco Stamm 

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