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Mauro Mendes confirma pré-candidatura à reeleição para o governo de MT

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A dois dias para o começo das convenções partidárias das eleições de outubro de 2022, o governador Mauro Mendes (União Brasil) confirmou na noite de segunda (18) que vai disputar a reeleição. “Resolvi com o apoio da minha família, da minha esposa, dos meus filhos, dos 140 prefeitos, dos nossos aliados, do nosso vice Otaviano Pivetta, resolvi aceitar mais uma vez colocar o meu nome à disposição para disputar o Governo do Estado de Mato Grosso ”, disse Mauro na sede do seu partido, ao lado de correligionários e outras lideranças.

Ele compareceu ao ato ao lado da esposa, a primeira-dama Virginia Mendes, e do filho Luiz Antônio. A decisão, que já era esperada, vinha sendo adiada pelo governador. Na semana passada, ele recebeu o apelo de prefeitos de várias regiões de Mato Grosso para que buscasse um novo mandato no Palácio Paiaguás. Disse na oportunidade, que já havia decidido, mas faltava “conversar em casa”. Com o aval da primeira-dama, Virginia, hoje ele oficializou o projeto.

Ao justificar sua decisão, Mauro relembrou os resultados alcançados pela sua gestão ao longo dos três anos e meio em que está à frente do governo e salientou que, agora, dará início à definição da sua chapa.

“O próximo passo é construir duas definições. Primeiro, das coligações partidárias: quem estará conosco, que tem esse desejo, essa disponibilidade. E através disso, definir duas vagas: a de Senado, respeitando a legislação eleitoral, e a de vice-governador”, afirmou.

Sobre a questão de quem apoiará na corrida pelo Senado, Mauro confirmou a proximidade existente hoje com o senador Wellington Fagundes (PL), que é pré-candidato à reeleição, mas salientou que até o momento não firmou compromisso com ninguém e que sempre jogou de forma “aberta e limpa”.

Ele ainda comentou a possibilidade de adotar o chamado “palanque aberto”, recebendo mais de um pré-candidato ao Senado como aliado, mas apontou que isso irá depender ainda de definições com o seu grupo político. Mauro também negou que tenha preterido alguns dos nomes que já procuraram o seu apoio, como o deputado federal Neri Geller (PP), que após não ter o projeto abraçado pelo grupo do governador, se aliou à oposição.

“Sempre disse: em algum momento teremos que tomar essas decisões. Poucos dias atrás, me trouxeram essa sugestão de palanque aberto. E eu disse que por mim, tudo bem, porém essa é uma definição que tem que ser tomada em conjunto pelos partidos e por todos aqueles que estiveram, estão e que gostariam de continuar ao nosso lado. Isso será construído nos próximos dias, mas o nosso grupo não excluiu ninguém. Estamos, no devido tempo, tomando as decisões”, afirmou.

Mauro também aproveitou para reafirmar o desejo de ter novamente Otaviano Pivetta (Republicanos) como o seu vice, mas ponderou que, no momento, a vaga está em aberto na chapa.

“[O cargo de] vice-governador também será objeto de discussão, mas nunca hesitei em colocar a minha opinião de que se eu fosse candidato, o meu desejo seria ter Otaviano Pivetta como nosso vice-governador. E essa decisão vai depender dele e de um diálogo com os partidos que estão do nosso lado”, disse.

Esta será a terceira vez que ele concorre ao Palácio Paiaguás. A primeira foi em 2010, quando foi derrotado por Silval Barbosa. Depois, foi eleito em 2018 e, agora, é favorito na disputa de outubro. Também foi prefeito de Cuiabá de 2013 a 2016.

Entre os aliados presentes no evento estavam o vice-governador Otaviano Pivetta; o senador Wellington Fagundes; o senador Jayme Campos (União Brasil); o presidente do MDB e deputado federal licenciado, Carlos Bezerra; o ex-senador Cidinho Santos; e os deputados Dilmar Dal’Bosco (União Brasil), Elizeu Nascimento (PL) e João Batista (PP).

Costuras políticas

A partir de agora, o chefe do Executivo mergulha nas articulações para fechar um amplo arco de aliança. Terá a missão de aparar algumas arestas até conseguir “acomodar” partidos e candidaturas. Um dos principais desafios é o Senado.

Embora Mauro esteja mais próximo a Wellington, que é do mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, partidos próximos ao governador, como o PSB, também se movimentam para disputar a única vaga em jogo na senatória. Presidida pelo deputado Max Russi, a sigla estuda a possibilidade de lançar a médica Natasha Slhessarenko em chapa “avulsa”.

Neri, por sua vez, já é praticamente “carta fora do baralho” dentro da costura da aliança, uma vez que está alinhado cada vez mais com partidos à esquerda. O ex-ministro da Agricultura tem pavimentado sua candidatura com a federação PT, PV e PC do B, já tendo o apoio do PSD de Carlos Fávaro. O grupo deve formalizar uma chapa der oposição a Mauro. Também nesta segunda, Neri recebeu apoio do PDT.

Assim, em meio à movimentação do tabuleiro, a proximidade com Wellington é cada vez maior. Ambos, inclusive, cumpriram juntos agenda hoje em Vila Bela da Santíssima Trindade, onde visitaram a orla para planejar melhorias e atrair turistas e também participaram da festa do Congo.

Fonte: Patrícia Sanches, Renan Marcel e Lislaine dos Anjos/RD News

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