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Ministro do Meio Ambiente conhece esta tarde região que mais ‘queima’ em Mato Grosso

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A visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, a Mato Grosso para acompanhar o andamento da Operação Abafa Amazônia, informada em primeira mão por Só Notícias, não é por acaso. O estado lidera o ranking de queimadas no país e a região norte de Mato Grosso –  onde o ministro também estará com compromissos em Sinop e Sorriso – tem seis municípios entre os dez que mais queimam no estado, segundo dados do Programa BD Queimadas, do Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo o Inpe, levando em conta todos os satélites, o Brasil já registrou 979.218 focos de incêndio desde o primeiro dia do ano. Destes, 178.860, o que corresponde a 18%, foram registrados somente em Mato Grosso, incluindo parte do período chuvoso no começo do ano, quando não são registradas queimadas.

Colniza é a cidade que mais registra focos em Mato Grosso, com 9,9% do total. É seguida por Aripuanã (5,6%), Feliz Natal (4,2%), Juara (2,8%), Rondolândia (2,7%), Nova Bandeirantes (2,7%), Apiacás (2,5%), Paranatinga (2,5%), União do Sul (2,5%) e Santa Carmem (2,4%).

Em Cuiabá, onde o céu está tomado por fumaça, os satélites captaram 0,3% dos focos de queimada, a mesma quantia de Sorriso. Em Sinop, o índice é de 0,4%.

Conforme Só Notícias já informou, o ministro Ricardo Salles estará hoje em Cuiabá, Sinop e Sorriso para acompanhar o andamento da Operação Abafa Amazônia, que busca reduzir crimes ambientais e queimadas em Vera, Feliz Natal, Nova Ubiratã e Cláudia e Sinop. Ele chega em Sinop, e segue para Sorriso e Cuiabá, onde concede entrevista coletiva no final do dia.

A quinta edição da operação foi laçada na última segunda-feira pelas secretarias de Segurança Pública (Sesp) e Meio Ambiente, na Base do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) em Sorriso. Segundo o coronel do Corpo de Bombeiros e secretário executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo, Paulo André da Silva Barroso, o trabalho será intensificado até o dia 28 e pelos números de queimadas e experiência, em relação as edições anteriores, nesta operação podem ser emitidas mais de R$ 60 milhões em multas.

“A primeira aconteceu na região de Sinop, em 2016, tivemos duas em 2017 e apenas uma em 2018. As edições anteriores foram gradativamente sendo construídas aos longos dos anos. No primeiro ano, quem participou foi o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambientação e a superintendência de fiscalização da Sema e a medida que foram passando os anos, fomos agregando mais agências. Hoje, podemos dizer que a operação abafa está completa. Nas primeiras quatro edições aplicamos o montante de R$ 64 milhões em multas. Para esta edição temos uma expectativa próximo disso, em razão da preparação que tivemos em relação às áreas desmatadas, apontou anteriormente, Barroso.

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