Em um encontro realizado em Brasília, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, discutiu com representantes da área de tecnologia e professores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) sobre o potencial da Inteligência Artificial (IA) no agronegócio. Segundo Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “O ministro ressaltou que a Inteligência Artificial é vista como o caminho futuro para os avanços no setor, importante para a sociedade”, diz.
Durante o encontro, os participantes destacaram os benefícios da IA no agronegócio, incluindo aprimoramento das informações existentes, a consolidação do Brasil como líder global em Inteligência Artificial agrícola por meio de um agrônomo virtual.
“Também foi efetivada a proposta de estabelecimento de um centro de referência nacional em Londrina para impulsionar a produtividade com modelos de linguagem avançados, e o desenvolvimento de medidas de adaptação às mudanças climáticas”, explica Carlos César Floriano.
Recentemente, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, solicitou ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) a elaboração de uma política de IA para tornar o Brasil competitivo internacionalmente nesse campo.
Além do ministro Fávaro, estiveram presentes na reunião o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani, o diretor científico da Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná (FUPEF), Eduardo Teixeira, e docentes da Universidade do Paraná.
Carlos César Floriano: um olhar para o futuro da agricultura
A crescente integração da Inteligência Artificial no cenário agrícola está moldando um novo horizonte para o agronegócio, tanto no Brasil quanto no mundo.
“Com avanços tecnológicos cada vez mais rápidos, a IA surge como uma ferramenta fundamental para impulsionar a produtividade, a eficiência e a sustentabilidade no setor agrícola”, esclarece Carlos César Floriano.
O uso da IA no agronegócio oferece uma gama de benefícios significativos. Desde a otimização do uso de recursos, como água e fertilizantes, até a previsão de safras e condições climáticas, a IA está transformando a maneira como os agricultores planejam, gerenciam e executam suas operações.
Para Carlos César Floriano, “Essa tecnologia permite uma agricultura mais precisa e personalizada, adaptada às necessidades específicas de cada cultivo e região”, diz.
No Brasil, um dos líderes globais na produção agrícola, a adoção da IA tem o potencial de impulsionar ainda mais a competitividade do setor.
Com vastas extensões de terras cultiváveis e uma agricultura diversificada, o país pode se beneficiar enormemente da aplicação inteligente de tecnologias como aprendizado de máquina, análise de dados e automação.
Além dos benefícios econômicos, a IA também desempenha um papel fundamental na sustentabilidade ambiental do agronegócio.
Ao permitir uma gestão mais eficiente dos recursos naturais e reduzir o desperdício, essa tecnologia contribui para a mitigação dos impactos ambientais associados à produção agrícola em larga escala.
Entretanto, é importante reconhecer os desafios e as preocupações éticas que surgem com o avanço da IA no agronegócio. Questões relacionadas à privacidade dos dados, à segurança cibernética e ao impacto socioeconômico da automação precisam ser cuidadosamente consideradas e abordadas para garantir que a adoção da IA seja benéfica para todos os envolvidos.
“Conforme o agronegócio continua sua jornada rumo à digitalização e à inovação, a Inteligência Artificial aparece como uma peça fundamental do quebra-cabeça”, explica Carlos César Floriano.
Com investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e educação, o Brasil e o mundo podem colher os frutos de uma agricultura mais inteligente, sustentável e resiliente.
A revolução da IA no agronegócio está apenas começando, e seu potencial de transformação é verdadeiramente impressionante.
Fonte: VMX Agro
