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Presidente estadual do SINTEP volta a defender retorno das aulas somente após completa imunização

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Diante de nova fala do governador Mauro Mendes,  bem como o Secretário estadual de Educação, Alan Porto, que voltaram a defender  em entrevistas à mídia o retorno das aulas no modelo semipresencial, o presidente estadual do Sintep, professor Valdeir Pereira voltou a defender o retorno somente após a aplicação da segunda dose da vacina em todos os profissionais da educação.

Para respaldar sua convicção, ele citou o caso da professora Fernanda Bernert Damaceno, de 35 anos, que faleceu na terça-feira (6), vítima da Covid-19, mesmo após já ter recebido a primeira dose da vacina.  A educadora tinha formação pedagógica e especialização em psicopedagogia e Educação Infantil. Ela atuava no Centro Municipal de Educação Infantil – Criança Esperança – Creche III no município de Colíder, distante 632 km de Cuiabá. Há cerca de 15 dias apresentou os primeiros sintomas da doença e apesar de já ter tomado a primeira dose do imunizante, acabou não resistindo às complicações causadas pelo novo coronavírus.

O sindicalista destaca ainda que o posicionamento dos parlamentares na Assembleia Legislativa, quando da derrubada do veto do governador da Lei 21/2021, mostrou a sobriedade que faltou em Mauro Mendes e o secretário Alan Porto. “A Assembleia Legislativa mostrou sensibilidade ao derrubar o veto do governador e garantir que esse retorno presencial ou semipresencial se dê somente com a aplicação da segunda dose em todos os trabalhadores da educação. Enquanto não forem todos imunizados, o risco de mais mortes é iminente”, disse Valdeir.

Quanto à uma possível resistência de uma minoria em se vacinar, o Sintep-MT reitera seu posicionamento para que o próprio governo, crie mecanismos afim de responsabilizar quem não quiser ser imunizado. “Nós entendemos que as pessoas não podem ser vacinadas à força, no entanto, tomar a vacina é um ato de cuidado consigo mesmo e com o próximo e neste caso, o bem coletivo fala mais alto que uma vontade individual. Sendo assim, o governo é que precisa se manifestar sobre como lidar nesses casos. Para nós, enquanto sindicato, nossa defesa é muito clara: vacina para todos e todas já”, finalizou o presidente do Sintep-MT.

 

Redação Porto Noticias

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