Home Ultimas Notícias Secretário denuncia que Taques deixou armadilhas para explodirem nas mãos de Mauro

Secretário denuncia que Taques deixou armadilhas para explodirem nas mãos de Mauro

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O Secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, declarou em entrevista, nesta manhã, que a situação do estado é tão grave que já reúne condições para decretar “calamidade pública nas finanças”.

Para o secretário, os problemas na saúde foram arquitetados pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB), que deixou várias surpresas “desagradáveis”, que estão explodindo na atual gestão.

“Existiu não sei se de forma deliberada umas minas, bombinhas armadas para explodirem no início do ano, mas é muito complicado”, declarou.

Gilberto também reclamou que não existe qualquer organização administrativa e financeira dentro da Secretaria e que só conseguiu ter conhecimento de todos os fatos existentes, depois de assumir o cargo. Segundo Figueiredo, o ex-secretário de Taques, Luiz Soares, também não ajudou na transição e não compartilhou as informações da pasta.

“Nenhuma área sequer se encontra algo organizado, e em especial, nos fatos e atos administrativos que envolvem a gestão da rede hospitalar do Estado de Mato Grosso, sob tutela da Secretaria de Saúde. Nós entramos dia 2 na Secretaria e sequer fomos recepcionados pelo secretário anterior ou por qualquer um adjunto desta pasta”, relatou Gilberto.

Figueiredo também informou que foram constatados vários problemas de ordem financeira dentro da saúde, entre eles, serviços pagos por processo indenizatório, sem sequer ter contrato emergencial de prestação de serviço.

“Hoje, sequer temos condições de honrar os compromissos de janeiro de 2019 quanto mais pagar débitos anteriores. Estamos todos agonizando. O Governo do Estado já reúne condições para decretar Estado de calamidade pública nas finanças”, sugeriu.

O novo secretário também enfatizou que teve muita dificuldade para acessar informações importantes para conhecer a pasta. E ao tomar conhecimento da situação verificou que existe uma “contingência brutal” em todas as áreas da Saúde e citou como exemplo o caos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

“Um serviço prestado por mais de 40 médicos sem nenhum vínculo com o Estado, com mais de cinco meses de atraso salarial. Isso é praticamente o exemplo de quase todos os serviços prestados na rede hospitalar do Estado de Mato Grosso, nos hospitais gerenciados pela Secretaria de saúde”, denunciou.

De acordo com Gilberto, ao assumir o cargo, ele sabia das condições da saúde pública, porém ficou surpreso com o caos deixado pelo ex-governador Pedro Taques (PSDB).

“Já imaginávamos a complexidade que é gerir uma pasta da tamanha envergadura e importância para toda população, mas não imaginávamos o caos que se encontra dentro desta área no Estado”, finalizou Gilberto Figueiredo.

 

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