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Trabalhadores foram as ruas para barrar a Reforma da Previdência e o desmonte da Educação

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Milhares de trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas de Mato Grosso neste 14 de junho, numa Greve Geral, que registrou a insatisfação da população contra a Reforma da Previdência. Atos e mobilizações em todos os municípios do estado voltaram a reunir representantes de centrais sindicais, historicamente divergentes, num projeto coletivo e unificado em favor da Nação brasileira, e da classe trabalhadora. Nessa luta, a Educação foi tema recorrente já que os ataques e tentativas de desmonte contra o ensino público, tem feito parte da agenda dos governos.

A Praça Ipiranga, em Cuiabá, foi palco para mais uma mobilização, assim como as ruas da área central, que voltaram a ser tomadas pela multidão organizada, manifestando como palavras de ordem, a negação à uma reforma que pune o trabalhador, em benefício do patrão. No carro de som, os representantes sindicais, políticos contrário a Reforma, estudantes, que participavam, anunciavam a necessidade de intensificar os atos. “Nosso recado nas ruas hoje é para intensificar a mobilização até quem sabe a construção de uma greve geral, por tempo indeterminado”, anunciou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

A falta de consciência sobre a perversidade da Reforma Previdência para os  trabalhadores  foi  divulgada, mas grande parte ainda desconhece os prejuízos que ela irá proverá, caso aprovada, para cada um e cada uma assalariado/a. O percurso foi tranquilo graças ao aparato policial dispensado, inclusive com helicóptero sobrevoando a caminhada, que afastou qualquer tentativa de incidente. “Estaremos nas ruas, precisamos alertar os comerciários, os vendedores ambulantes, os jovens e principalmente as mulheres trabalhadoras, para conhecerem os impactos que a Reforma trará, se for implantada”, disse Valdeir.

“A Reforma fará o/a trabalhador/a pagar a aposentadoria sozinho. Vai ter que trabalhar mais, por mais tempo, para ganhar menos, enquanto o patrões e o próprio Estado deixarão de contribuir. Acabarão com a Previdência Pública e solidária penalizando a população pobre, que mais necessita do benefício, para entregar o dinheiro do trabalhador para os Bancos”, alertou o dirigente do Sintep/MT, Henrique Lopes.

Nos altofalantes convocavam a todos para ocuparem as ruas, as escolas e até mesmo os aeroportos, espaço para manifestação aos políticos, para lembrá-los sobre a contrariedade a essa Reforma, a PEC da Morte.

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