O Projeto de Lei 2/19 proÃbe o uso indiscriminado da palavra “BÃblia†ou da expressão “BÃblia Sagrada†em publicações impressas ou eletrônicas. Segundo o texto, essas palavras só poderão ser usadas para se referir aos livros, capÃtulos e versÃculos considerados sagrados pelas religiões cristãs.
Pela proposta, o descumprimento da medida sujeitará o infrator às penas previstas para os crimes de estelionato (reclusão de 1 a 5 anos) e ofensa a culto religioso (detenção de 1 mês a 1 ano).
Autor do projeto, o deputado Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) afirma que a proposta pretende evitar que alguns segmentos sociais, “intolerantes com a manutenção da verdade religiosa”, passem a utilizar as palavras “BÃblia†e “BÃblia Sagrada†para se referir aos seus próprios livros de ética.
“Queremos prevenir mais uma violência contra os cristãos brasileiros. É o caso da polêmica do livro em edição que se especula chamar bÃblia gay. Há indÃcios de que tal livro pretende tirar referências que condenam o homossexualismo. Seria uma verdadeira heresia e total desrespeito à s autoridades eclesiásticasâ€, diz o deputado.
Pastor Sargento Isidório afirma que esse tipo de publicação abriria precedente para o surgimento de outros livros apelidados de bÃblia para segmentos como “homicidas, adúlteros, prostitutos e mentirososâ€. “Ou seja, livros chamados de bÃblia para livrar todo tipo de pecadoresâ€, diz o parlamentar.
Tramitação
O projeto será analisado pelas comissões de Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Depois, seguirá para o Plenário da Câmara.