Subiu para seis o número de mortos por ciclone extratropical, conhecido como ciclone bomba, em Santa Catarina. No Paraná e no Rio Grande do Sul, a ventania e o temporal provocaram danos em diversos prédios – assista aos vídeos abaixo.
Em Santa Catarina, a formação com ventos que chegaram a 120km/h atingiu o Estado de Santa Catarina nesta terça-feira (30).
Uma idosa de 78 anos morreu em Chapecó após ser atingida por uma árvore. Em Santo Amaro da Imperatriz, um homem morreu após ser atingido por fios de alta-tensão. Outros três óbitos foram confirmados em Tijucas e um homem de 59 anos morreu em Ilhota. Ainda há uma pessoa desaparecida em Brusque.
O CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina) segue atuando nas buscas por vítimas em todas as regiões do estado. Já são mais de mais de 1.600 ocorrências registradas.
A rede de telefonia celular sofreu danos em algumas cidades catarinenses. Por isso, os bombeiros colocaram os seguintes telefones à disposição da população em casos de emergências.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, 835 mil pessoas ainda estão sem energia elétrica, depois que fortes ventos e muita chuva chegaram na regiões da Grande Porto Alegre e Serra Gaúcha. No entanto, não há registros sobre mortos ou feridos.
Para esta quarta-feira (1o), a previsão é de mais ventos fortes para hoje. Por enquanto, segundo a Defesa Civil de Porto Alegre, apesar de todos os estragos, não há registros de pessoas desabrigadas na capital.
O ciclone vai passar pelo Sudeste do país. Em São Paulo, as rajadas podem chegar a 100 km/h. A temperatura também vai despencar: A máxima hoje é de 21 graus e, amanhã, pode ser o dia mais frio do ano na capital paulista com mínima na casa dos 7 graus.
Paraná
As fortes chuvas também chegaram ao Paraná, atingindo entre outras, a capital do estado, Curitiba, e cidades próximas. Até 19h de terça-feira (30), a prefeitura de Curitiba registrou 406 solicitações de ocorrências com quedas de árvores ou galhos, em vias públicas e terrenos particulares. No entanto, muitas chamadas foram para um mesmo endereço.
“Enquanto estiver chovendo, a orientação da Defesa Civil é que se evite sair de casa. Se a pessoa já estiver na rua, deve evitar se abrigar embaixo de árvores e de estruturas metálicas, estando a pé ou de carro. Redobre a atenção e reduza a velocidade”, diz boletim da Defesa Civil de Curitiba.
A Copel (Companhia Paranaense de Energia) classificou os estragos como “pior evento climático da história da empresa”. No momento de pico, 875 mil moradias ficaram sem luz. No momento, ainda há 360 mil desligadas. A região leste, que inclui Curitiba, região metropolitana e litoral, foi uma das mais atingidas e chegou a 530 mil residências atingidas.