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Recursos do Plano Safra serão de R$ 251 bilhões, com aumento de 6,3%

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O governo divulgou na quarta-feira (22) o Plano Safra de 2021/22. Os recursos são uma recomposição de valores dos anos anteriores. Esses recursos, que estarão à disposição do produtor a partir de julho, serão de R$ 251,2 bilhões, um aumento de 6,3% em relação aos do plano do ano anterior.

O Plano Safra de 2021/22 mantém a linha do que já vinha ocorrendo nos últimos anos. Uma maior proteção para os pequenos produtores e uma carga maior para os grandes, que têm melhores condições de buscar recursos no sistema privado.

O novo plano de safra vem com um aumento de juros, exatamente em um momento de elevação de custos de produção no campo. A taxa de custeio para os pequenos produtores sobe de 4%, no plano anterior, para 4,5% neste. A dos médios vai de 5% para 5,5%, e a dos grandes, de 6% para 7,5%.         Um dos pontos que agradaram os produtores foram o aumento de 29% no volume de recursos para os investimentos, que somam R$ 73,4 bilhões. Os recursos para custeio e comercialização atingem R$ 177,8 bilhões.

No setor de investimentos, o governo aposta na agricultura verde. O programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) terá um volume disponível de R$ 5 bilhões, 102% acima do valor do plano anterior.

Dentro desse programa, o governo quer financiar unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes, além de sistemas de geração de energias renováveis.   A ministra Tereza Cristina, do Ministério da Agricultura, destacou a necessidade da defesa de mercados externos, o fortalecimento do combate às queimadas, o apoio aos indígenas e a adoção de práticas sustentáveis na produção.

Segundo ela, o setor vive um círculo virtuoso nas commodities, e o agronegócio tem sido rentável. O país tem a responsabilidade de mostrar ao mundo que produzir e conservar podem caminhar juntos, afirmou.

Esses pontos destacados pela ministra, no entanto, nem sempre têm sido os adotados pelo presidente Jair Bolsonaro. No setor de comércio exterior, principalmente, ele não perde a chance de criticar países que são grandes importadores de produtos brasileiros.

 

Diário de Cuiabá

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