O coronel da reserva do Exército Adriano Camargo Testoni, 56 anos, foi exonerado, nesta terça-feira (10/1), dois dias após ser flagrado xingando as Forças Armadas, enquanto participava de protestos que terminaram em vandalismo no último domingo (8/1), em Brasília.
Ele estava acompanhado da esposa, a farmacêutica Evelise Rodrigues da Silva, 43, e foram expulsos da Esplanada por bombas de efeito moral jogadas pelas forças de segurança.
“Forças Armadas filha da p*! Bando de generais filhas da p*! (…). Covardes! Olha o que está acontecendo com a gente! (…). Esse nosso Exército é uma merda! Que vergonha! Que vergonha de vocês, militares, companheiros de turma, vão tudo tomar no c*!”, afirmou o oficial na gravação.
Casal pró-golpe
Na gravação, o coronel aparece ao lado da esposa, a farmacêutica Evelise Rodrigues da Silva, de 43 anos, que aparenta passar mal por causa do gás lacrimogêneo.
O casal trabalha no mesmo local. Evelise é funcionária comissionada no Gabinete do Comando do Hospital das Forças Armadas (HFA). Já o coronel Camargo Testoni é assessor da Assessoria da Divisão de Coordenação Administrativa e Financeira do mesmo hospital.
“Alto comando é o c*! Bando de filha da p*! Olha aqui o povo, minha esposa, seus filhos da p*”, afirmou ele ainda na gravação se referindo à esposa.
Parte dos bolsonaristas que questionam o resultado da eleição presidencial defendiam que haveria uma intervenção militar no país após a invasão do Congresso, do Planalto e do STF.
Feito na emoção
Procurado pelo Metrópoles, o coronel disse que o vídeo foi feito na emoção e que suas declarações na gravação não refletem seu real ponto de vista.
“Vídeo feito na emoção e que não reflete o meu posicionamento perante às Forças Armadas”, escreveu o oficial.
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