A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontrou um timer – ou temporizador – junto ao corpo de Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, que morreu ao provocar uma detonação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), na noite dessa quarta-feira (14/11).
Após uma avaliação com auxílio de um robô e de equipamentos para detecção de potenciais objetos de risco, a corporação encontrou quatro artefatos suspeitos, que poderiam ser explosivos, junto ao corpo de Francisco.
Três desses itens estavam no cinto dele, e o quarto seria um extintor – a alguns metros de distância do ponto da explosão e supostamente adaptado para estourar –, cujo pino detonador estava na mochila do homem-bomba.
Depois da identificação, os quatro itens foram detonados, com preservação do corpo para perícia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
A operação de desativação dos possíveis explosivos ocorreu de forma complexa, para preservação do corpo e do local para trabalho dos peritos.
O robô conseguiu cortar o detonador dos três artefatos no cinto, e um policial militar treinado e com os equipamentos de proteção necessários removeu os objetos suspeitos.
Por volta das 8h, uma nova operação ocorreu para desativação de eventuais outros explosivos restantes no carro de Francisco.
Apesar do fim da varredura na área, o trânsito da Alameda das Bandeiras até a L4 Norte segue fechado para veículos e pedestres.
Antes de se explodir, homem tentou jogar bomba em estátua da Justiça, no STF
Uma testemunha relata ter ouvido fortes explosões nas proximidades do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite desta quarta-feira (13/11).
As explosões ocorreram por volta das 19h30.
De acordo com testemunhas, um homem acionou uma bomba contra si mesmo. Ele ainda teria tentado lançar os explosivos contra a estátua que fica em frente ao prédio do STF.
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