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Família contesta morte de caminhoneiro por Covid em Rondonopolis-MT

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Familiares de um caminhoneiro que morreu no domingo (24) em Rondonópolis (à 214,9 km de Cuiabá) contestam o atestado de óbito expedido pela prefeitura do munícipio, que apontou a morte dele por Covid-19. A tia da vítima, Maria Helena, relata que o sobrinho identificado como Elton Rocio de Camargo, 35, foi internado no Hospital Master Clin na última sexta-feira (22) após um acidente e tinha sintomas de dengue.

Segundo ela, ele teria morrido após uma parada cardíaca durante um procedimento de intubação.  “Ele deu entrada aqui nessa clínica logo depois sofrer um acidente porque ele era caminhoneiro e ele já vinha com sintomas de dengue, com todos aqueles sintomas e vermelhidão no corpo. Logo que ele chegou aqui, ele foi internado. De sexta-feira para cá começaram o procedimento. Quando foi domingo, foram entubar ele e ele teve uma parada”, disse em um vídeo enviado para o programa Balança MT (Canal 12).

Após a confirmação da morte, foi realizado um primeiro exame que descartou o novo coronavírus. Contudo, quando funcionários da funerária chegaram ao hospital para retirar o corpo, a Secretária de Saúde solicitou que fosse realizado um novo exame que deu positivo para o Covid-19, o que segundo Helena foi expedido num tempo recorde.  “Eles fizeram o exame em fração de segundo para impedir o corpo de sair daqui”, contou.

No documento, as causas do óbito foram registradas como “Insuficiência Respiratória Aguda e suspeita de Covid-19”. Com isso, os familiares não conseguiram a liberação do corpo e exigem que a prefeitura faça uma contraprova para confirmar a real causa da morte.

“Não foi pedido o segundo exame que confirma. O hospital liberou o corpo para funerária, quando a funerária chegou aqui, a Secretária de Saúde mandou por telefone um exame para clínica falando que era positivo e que não era para liberar o corpo. Nós estamos contestando o exame da secretaria, porque nós temos gravação do médico que fala que não foi Covid-19”,

Na gravação citada por Helena, o próprio médico admite que os atestados “estão esquisitos”. “Eu compreendo isso… Isso aqui está esquisito, essa nota aqui esta esquisita, a prefeitura fez também aquela divulgação. Não conversou com vocês pessoalmente?”,  questionou o médico.

Em nota publicada na noite de ontem, a Secretária Municipal de Saúde afirmou que o motorista havia retornado de uma viagem ao Pará e começou a apresentar sintomas de febre, tosse, falta de ar, desconforto respiratório, mal-estar, perda do olfato e paladar e por isso foi notificado como de síndrome respiratória aguda grave. No mesmo comunicado, a secretaria, inclusive, confirma a morte por Covid-19 e não como “suspeito”, conforme expedido no atestado de óbito.

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