Home Ultimas Notícias Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de suposto chefe do Escritório do Crime

Flávio Bolsonaro empregou mãe e mulher de suposto chefe do Escritório do Crime

4 min ler
0

A mãe e a mulher do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, apontado como homem-forte do Escritório do Crime, organização suspeita de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL), trabalharam no gabinete do senador eleito e ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) até novembro do ano passado.

O capitão é alvo da Operação Intocáveis, deflagrada na manhã desta terça-feira (22) no Rio, e acusado de envolvimento em outros homicídios. O policial teve um mandado de prisão decretado e ainda não foi encontrado pela polícia.

Adriano e o major da PM Ronald Paulo Alves Pereira, também apontado como membro da quadrilha, foram homenageados por Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) em 2003 e 2004.

De acordo com o ‘Globo’, Adriano é amigo do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, investigado por fazer movimentações financeiras suspeitas em suas conta corrente.

Queiroz teria indicado a mãe de Adriano, Raimunda Veras Magalhães, e a mulher, Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega, para cargos no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Ainda segundo o site, ambas tinham o cargo CCDAL-5 e recebiam salários de R$ 6.490,35. A exoneração das duas, a pedido delas, foi publicada no Diário Oficial (DOU) no dia 13 de novembro de 2018.

Raimunda, de 68 anos, é uma das servidoras que fizeram repasses para a conta de Queiroz. Ela depositou R$ 4,6 mil na conta do policial militar. Ela teve cargos na Alerj ao menos desde 2 de março de 2015. Já Danielle aparece como servidora da Alerj ao menos desde novembro de 2010.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta ligações entre Queiroz e Adriana. Raimunda, segundo a Receita Federal, é sócia de um restaurante na Rua Aristides Lobo, no Rio Comprido, em frente à agência 5663 do Banco Itaú, onde foi registrada a maior parte dos depósitos na conta de Queiroz: foram 17 depósitos em dinheiro vivo não identificados, que somam R$ 91.796 (42% do total).

Adriano está ligado a outro restaurante na mesma rua, que tem uma sócia em comum. A reportagem esteve no restaurante registrado em nome de Raimunda. A sócia dela estava no local. Funcionários informaram que a outra sócia “estava viajando”. Um deles chegou a negar que uma das donas se chamasse Raimunda: “É Vera”, disse.

Carregue mais postagens relacionados
Carregue mais por Porto Notícias
Carregue mais em Ultimas Notícias
Comentários estão fechados.

Verifique também

Mulher procura pelo irmão João Ferreira Azevedo que segundo informações pode morar em Porto dos Gaúchos

Eva Ferreira Azevedo que mora em Cuiabá, entrou em contato com a redação pedindo ajuda par…