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Sergio Moro foi da aclamação na Lava Jato a superministro da Justiça

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu demissão nesta sexta-feira (24) após a exoneração do diretor-geral da PF (Polícia Federal), Maurício Valeixo. Segundo o texto publicado no DOU (Diário Oficial da União), Valeixo pediu para deixar cargo.

O ex-diretor-geral da PF foi escolhido por Moro para ocupar o cargo durante o governo de transição, no final de 2018.

Moro começou a carreira na Justiça Federal em 1996, atuou no caso Banestado e foi juiz instrutor no STF (Supremo Tribunal Federal) em 2012.

O ex-ministro começou a receber destaque pela atuação na operação Lava Jato, como juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba. Moro atuou à frente da ação de 2014 a 2018, quando foi convidado para se tornar ministro de Bolsonaro.

Moro foi o responsável pela primeira condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em primeira instância no caso do tríplex do Guarujá. Em julho de 2017, Moro condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-ministro também foi o responsável por decretar a prisão de Lula em abril de 2018.

Além de juiz, Moro também escreveu de livros na área jurídica e deu aulas na UFPR (Universidade Federal do Paraná) e no Centro Universitário Curitiba. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, é mestre e doutor pela UFPR.

Chegada ao Ministério

Moro foi anunciado como novo ministro da Justiça no dia 1º de novembro de 2018, ainda durante o governo de transição.

Na época, o presidente Bolsonaro afirmou que a “agenda [de Moro] anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis será o nosso norte!”.

Moro assumiu um “superministério”, já que houve a fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública na reestruturação ministerial proposta por Bolsonaro. A segunda pasta havia sido criada durante o governo do ex-presidente Michel Temer com foco específico no combate à criminalidade.

Com a mudança, Moro respondia pelas ações da Polícia Federal, além de Secretaria da Transparência e Combate à Corrupção, CGU (Controladoria-Geral da União) e Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

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