De saída do cargo, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira (17), durante cerimônia de entrega das primeiras doses de vacinas contra a covid-19 produzidas pela Fiocruz, que o Brasil vai controlar a pandemia do novo coronavírus com a vacinação em massa e novos hábitos da população.
“O coronavírus veio para ficar e nós vamos controlar a pandemia com a vacinação e com novos hábitos. Nós mudaremos hábitos de usar máscara, de lavar as mãos, de manter um grau de afastamento social”, avaliou Pazuello.
Ele citou seu sucessor, o cardiologista Marcelo Queiroga, ao enfatizar que o combate à pandemia “começa na conscientização de cada um, não apenas nas decisões dos gestores”. “Cada brasileiro tem que se conscientizar do seu papel e apenas juntos vamos evitar um grande número de óbitos e continuar a vida na maior normalidade possível”, explicou.
Segundo Pazuello, a data da transição ainda depende de trâmites internos do Planalto e reafirmou que a troca é apenas uma continuidade do trabalho desenvolvido. “Vou entregar um ministério estruturado, organizado, funcionando e com tudo pronto. Ele [Queiroga], como médico, cardiologista e conhecimento técnico, vai poder navegar em prol da saúde do Brasil”, avaliou.
O ministro garantiu ainda que o Brasil vai vacinar metade da população brasileira até julho e a outra metade até o final do ano. “Vamos controlar essa pandemia ainda no segundo semestre. Essa é a nossa missão e, para isso, precisamos das vacinas”, afirmou ele ao mencionar a contratação de imunizantes de sete laboratórios diferentes.
R7