Home Ultimas Notícias Filha era abusada pelo pai em Barra: “Só vai brincar depois que fizer sexo comigo”

Filha era abusada pelo pai em Barra: “Só vai brincar depois que fizer sexo comigo”

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Uma história triste vinha acontecendo em Barra do Garças e somente foi descoberta após a filha apanhar e buscar ajuda no sábado, 18. Após ser agredida pelo pai, a adolescente de 13 anos saiu de casa e foi vista chorando no estacionamento do supermercado Atacadão, na Avenida Valdon Varjão.

Uma mulher que estava no local resolveu falar com a menina e durante a conversa, a jovem revelou que era abusada sexualmente pelo pai há cerca um ano, desde que se mudou do estado do Pará para a cidade de Barra do Garças.

Segundo relatos da menina, o pai sempre a obrigava a fazer sexo e por várias vezes em troca de alguma coisa. Quando queria brincar com os amigos, “Você só vai brincar na rua depois que fizer sexo comigo”, dizia o pai. A menina pedia para ligar na mãe no Pará e só conseguia depois que se submetesse aos caprichos sexuais do genitor.

A mulher que ouviu o relato, imediatamente acionou o Conselho Tutelar que por sua vez chamou também a Polícia Judiciária Civil. O conselheiro que acompanhou este caso, informou que o homem denunciado tem 45 anos e quando estava desempregado queria fazer sexo todos os dias com a própria filha. “A jovem disse que ele bateu nela no sábado porque viu a menina banhando no córrego com outros garotinhos e ficou enciumado”, explica o conselheiro.

A Polícia Civil apurou os detalhes mencionados  pela menina e efetuou a prisão do suspeito que deve passar pela audiência de custódia nesta segunda-feira (20). Dificilmente ele será solto e deverá responder por abuso sexual.

A adolescente revelou que foi abusada também pelo padrasto no Pará que lhe obrigava a fazer sexo oral. “Lá o padrasto foi solto porque a menina mudou o depoimento na delegacia atendendo pedido da mãe e veio morar com o pai”, explica o conselheiro. “A menor informou pra gente que a mãe dela disse que o pai seria pior que o padrasto”, lembra o conselheiro, fato que realmente se confirmou.

No dia da agressão física, o conselho recolheu também o irmão de nove anos da adolescente e ambos foram encaminhados para o abrigo de crianças do município.

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