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Governo nega trocar liderança na AL após ação contra Dilmar

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O governador Mauro Mendes (DEM) e o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, negaram na segunda-feira (31) a existência de uma articulação para trocar o líder do Governo na Assembleia Legislativa, posição hoje ocupada pelo deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM).

Dilmar foi alvo da 3ª fase da Operação Rota Final, que apura um suposto esquema no transporte intermunicipal do Estado, e foi acionado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo mesmo motivo, na área cível, na semana passada.

Questionado, Mendes afirmou desconhecer qualquer conversa nos bastidores nesse sentido. “Isso não chegou à minha mesa”, disse.

O chefe da Casa Civil também negou qualquer articulação nesse sentido e afirmou que o democrata segue na posição.

“Não houve nenhuma discussão nesse sentido até o momento. O Dilmar continua na liderança normalmente”, afirmou Carvalho.

No Legislativo, parlamentares que integram a base do Governo já relataram à imprensa, na semana passada, que não vêem problema algum na manutenção de Dilmar na função, apontando que ele é investigado, mas não condenado.

O deputado Paulo Araújo (PP), por exemplo, chegou a elogiar a capacidade de articulação interna do líder na Casa, com diálogo aberto com todos os parlamentares e conhecimento de todas as matérias em trâmite no Legislativo.

“Entendo que ele preenche todos os requisitos para ser liderança de qualquer governador. As prerrogativas de líder ele exerce muito bem. E não vejo nenhuma movimentação contrária ou manifestação interna de deputados no sentido de destituí-lo do cargo”, afirmou.

AÇÃO DO MPE – Assinada pelo promotor de Justiça Ezequiel Borges de Campos, ação do MPE é um desdobramento do esquema investigado pela Operação Rota Final, cuja primeira etapa foi deflagrada em 2018.

Além de Dilmar, também foram acionados o ex-deputado Pedro Satélite (PSD), o empresário Eder Pinheiro e mais 10 pessoas, além de cinco empresas, por ato de improbidade administrativa, dano ao erário e enriquecimento ilícito.

A ação também pede o bloqueio de R$ 32,4 milhões.

Eles são acusados de integrar um suposto esquema montado entre empresários do setor e políticos para embaraçar a licitação do transporte intermunicipal em Mato Grosso.

Na ação, o MPE chegou a afirmar que a Comissão Especial dos Transportes montada na Assembleia Legislativa em 2015 – da qual Dilmar fez parte – foi um “mero fantoche” na mão dos empresários do ramo, que queriam procrastinar o processo licitatório do setor.

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