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Justiça desbloqueia imóvel da ex-deputada Luciane Bezerra em Porto dos Gaúchos

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A Justiça desbloqueou imóvel da ex-deputada estadual Luciane Bezerra(PSB), em Porto dos Gaúchos, que sofreu restrição de R$ 1,2 milhão, em processo que está tramitando, sigilosamente, por supostos pagamentos de propinas a parlamentares de Mato Grosso durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.

A decisão foi assinada pelo juiz da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, Bruno D’Oliveira Marques.

A ex-parlamentar foi flagrada pegando propina, junto com vários outros políticos, dentre eles o atual prefeito da capital, Emanuel Pinheiro(MDB), em gravações entregues por Silval, ao Ministério Público. E em delação premiada homologada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 9 de agosto de 2017.

Os vídeos mostram Luciane, Emanuel e ainda o ex-deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), recebendo o dinheiro em uma caixa de papelão, o ex-deputado estadual Hermínio Barreto (PR), já falecido, colocando maços em uma mala. Igualmente, o ex-deputado estadual Alexandre César, guardando o dinheiro em uma mochila. Dentro de um grande esquema de propina denunciado na Operação Sodoma.

Silval foi preso em 2015 por chefiar uma organização criminosa. Para garantir sua liberdade, delatou vários políticos a quem passava mensalmente a propina. Os vídeos se tornaram notícia nacional.

Em uma das matérias, veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo, o marido de Luciane Bezerra, o ex-deputado Oscar Bezerra(PSB), disse, na época, que a esposa teria recebido dinheiro para quitar dívidas de campanha.

O pagamento – que ficou conhecido como ‘mensalinho’ -, era entregue, naquele período, aos parlamentares como forma de ‘comprar’ apoio a projetos do Executivo.

Em decisão publicada nesta sexta-feira (10), o magistrado aponta bloqueio de quatro imóveis da ex-deputada estadual, revelando que apenas dois possuem, de fato, valor de mercado de mais de R$ 30 milhões.

“Assim sendo, a indisponibilidade dos imóveis de matrículas 15.130 e 4.780, ambas do cartório de registro de imóveis de Juara, é suficiente para a garantia do valor integral do dano”, diz juiz.

 

Fonte: O Bom da Noticia

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