A escassez de chuvas em Mato Grosso tem causado prejuízos nas lavouras do Estado. Desde o dia 30 de novembro, 18 municípios já decretaram situação de emergência devido a estiagem. Em alguns, as estimativas de perdas nas lavouras provocadas pelo estresse hídrico e pela seca variam entre 20% e 50%. Medidas valem entre 90 e 120 dias.
A irregularidade das chuvas e o calor forte podem levar Mato Grosso à maior quebra da safra de soja da história. A estimativa é do Itaú BBA, que projeta queda de 20% na produtividade das lavouras em relação ao potencial.
O presidente do Sindicato Rural de Diamantino, Altemar Kröling, afirma que para a soja na safra 2023-24 a perspectiva era semear 420 mil hectares. Entretanto, com a ausência de chuvas regulares e altas temperaturas estima-se uma quebra de 50%. No milho a previsão é reduzir a área de 220 mil hectares para 170 mil.
Já no município de Sorriso, o prefeito Ari Lafin (PSDB), decretou situação de emergência no último dia 21. Segundo o Sindicato Rural da cidade, nesta safra 2023-24 foram semeados 630 mil hectares de soja e as estimativas apontam perdas entre 20% e 30% em decorrência ao clima adverso.
O que diz o Governo de MT
O governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que o Poder Executivo está acompanhando de perto a situação das lavouras para eventuais medidas venham a ser tomadas para ajudar os produtores.
“Nesse momento estamos num estado de alerta, de apreensão em função do regime de chuvas que tem se alterado muito no estado de Mato Grosso. Existe a expectativa, ainda não confirmada, que nós podemos ter uma quebra da safra em torno de 20%. Estamos torcendo muito, rezando também, para que as chuvas se reestabeleçam nos próximos dias num ritmo que não comprometa ainda mais a safra de soja e também a safra de milho e algodão”, disse o gestor. (Com informações do Canal Rural)
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