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Ministério da Saúde inclui professores no grupo prioritário da vacina contra a Covid

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O Ministério da Saúde (MS) incluiu professores e funcionários de escolas públicas e privadas (do ensino básico e superior) na lista de grupos prioritários para a imunização contra a Covid-19. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (5/3), pelo Ministério da Educação (MEC).

De acordo com o MEC, a inclusão foi realizada após o ministro da Educação, Milton Ribeiro, enviar um ofício à Casa Civil solicitando a entrada dos professores na lista de grupos prioritários. Os profissionais da área aparecem no documento oficial do Plano de Vacinação Contra a Covid-19, disponível na página da Saúde.

Segundo o documento, fazem parte desse grupo “todos os professores e funcionários das escolas públicas e privadas do ensino básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino médio, profissionalizantes e EJA) e do ensino superior”.

Para serem vacinados, os profissionais deverão apresentar um documento que comprove vínculo ativo com a escola ou uma declaração emitida pela instituição de ensino.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sinalizou interesse em vacinar professores, após pressão de políticos e profissionais da área. Em reunião com a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), no dia 24 de fevereiro, o titular da Saúde disse aos gestores municipais que, no mês de março, adicionaria funcionários da educação aos grupos prioritários.

Apesar do anúncio do Ministério da Educação, a Saúde informou, em nota, que professores sempre fizeram parte do grupo prioritário, mas que, no momento, não há previsão de datas para iniciar a imunização desses profissionais. Segundo a pasta, “não há ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial”.

“Neste momento, não há ampla disponibilidade da vacina no mercado mundial, e por isso a pasta definiu a priorização da vacinação para determinados grupos, considerando a necessidade de preservação do funcionamento dos serviços de saúde; a proteção dos indivíduos com maior risco de desenvolver formas graves da doença; a proteção dos demais indivíduos vulneráveis aos maiores impactos da pandemia; além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais”, informou.

Fonte: Metrópoles

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