Home Estaduais 88% das 36 mortes causadas por síndrome respiratória aguda grave em Mato Grosso foram entre pessoas que não tomaram a vacina contra a influenza.

88% das 36 mortes causadas por síndrome respiratória aguda grave em Mato Grosso foram entre pessoas que não tomaram a vacina contra a influenza.

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Das 36 mortes causadas por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em Mato Grosso no mês passado, 88% foram entre pessoas que não haviam tomado a vacina contra a influenza.

A análise de perfil das vítimas mostra que oito em cada 10 óbitos registrados no mês foram de idosos com mais de 61 anos, sendo que sete tinham de 76 a 80 anos e sete tinham mais de 80 anos. Este padrão é consistente com o perfil nacional de maior gravidade e letalidade da Influenza A em idosos.

Os dados constam em alerta epidemiológico divulgado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Mato Grosso (Cievs), da Secretaria de Estado de Saúde (SES), sobre o aumento de mortes pela síndrome no Estado, com dados inseridos no sistema até o dia 3 de junho.

A cobertura vacinal do público-alvo prioritário (crianças, idosos e gestantes) está em 28% em Mato Grosso. A vacinação também está disponível para os grupos estratégicos, como puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência permanente. No total, apenas 403.596 doses foram aplicadas em Mato Grosso.

“A vacina contra a gripe é gratuita e eficaz, especialmente para os grupos de risco, e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para o público prioritário e estratégico desde o início de abril. Então é importante que os idosos procurem o posto de saúde mais próximo o quanto antes”, explicou o secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo.

O Cievs recomenda que os municípios intensifiquem a vacinação de forma emergencial, com busca ativa nos territórios, horários estendidos dos postos de saúde, instalação de postos volantes em locais de grande circulação (terminais, praças e supermercados) e ações extramuros em empresas, escolas e comunidades.

A SRAG é um quadro clínico grave caracterizado por febre, tosse e dificuldade respiratória que pode evoluir para insuficiência respiratória e óbito.

Redação

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