Mesmo sem registro de candidatura, o deputado federal Neri Geller (PP) obteve 310.481 mil votos, na corrida ao Senado Federal, na eleição realizada no último domingo (2).
O número consta como votos nulos técnicos, no relatório de resultado de totalização da Justiça Eleitoral.
O desempenho do congressista não foi considerado válido devido ao fato de ele ter tido o registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, o número de votos causou surpresa, uma vez que, se estivesse apto para a eleição, Geller ficaria na terceira colocação, atrás do vitorioso senador Wellington Fagundes (PL), e ainda do produtor rural Antônio Galvan (PTB).
O progressista era considerado o maior adversário de Fagundes, no pleito deste ano.
Além disso, as pesquisas de intenção de voto, divulgadas no decorrer da campanha eleitoral, o colocavam na segunda colocação geral.
Conforme o relatório, Fagundes conquistou 825.229 mil votos e Galvan, 337.003 mil.
As pesquisas de intenção de voto divulgadas no decorrer da campanha eleitoral, contudo, colocavam Geller na segunda colocação.
Atrás do progressista, estão Kássio Coelho (Patriota), com 52.940 mil votos; Feliciano Azuaga (Novo), com 33.167 mil votos; Jorge Yanai (DC), com 27.937 mil votos; e José Roberto com 22.491 mil votos.
Na última semana de campanha eleitoral, Neri Geller teve o registro de candidatura indeferido, por unanimidade, no TSE.
O progressista teve o mandato de deputado federal cassado em 23 de agosto, e teve os direitos políticos suspensos por 8 anos, a contar desde 2018. Desde então, o Ministério Público Eleitoral tentava impedir a participação do parlamentar na eleição de 2022.
Diário de Cuiabá