O novo ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, tem recebido relatos de servidores da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) sobre situações que viveram na estatal nos últimos tempos.
Os casos envolvem censura, assédio e má gestão.
Os relatos variam de obrigatoriedade de servidores voltarem ao trabalho presencial mesmo sem ter tomado todas as doses da vacina contra a Covid-19, o que caracteriza assédio.
Chegou também ao ministro registro de casos nos quais servidores tinham suas redes sociais vigiadas e eram perseguidos em caso de postagens críticas ao então governo de Jair Bolsonaro.
O conteúdo de programação também foi alterado. Não teriam sido exibidos, por exemplo, filmetes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a segurança nas urnas. E, quando exibido na grade, se deu em horários da madrugada, contrariando as orientações da Justiça Eleitoral.
Outros programas teriam sido tirados do ar, quando o conteúdo exibido contrariava a direção da EBC. Foi o caso de uma série, Hipershow, da Rede Minas, que, uma vez levou um artista que fez uma homenagem a Marielle Franco.
Metrópoles