Após a barbárie a que a capital do país assistiu, na tarde de domingo (9/1), na qual vândalos depredaram prédios dos Três Poderes, em Brasília, acampamentos em quartéis – onde os criminosos estavam se concentrando – começaram a ser desativados em seis estados nesta segunda-feira (9/1).
As ações acontecem em razão da determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que, ainda no domingo, além da dissolução dos acampamentos bolsonaristas. Ele também decretou que todos os participantes sejam presos em flagrante por diversos crimes.
A sentença ocorreu dentro do inquérito dos atos antidemocráticos, no qual Moraes é relator. Segundo ele, os bolsonaristas devem ser presos por “atos terroristas, inclusive preparatórios”; “associação criminosa”; “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”; golpe de Estado; “ameaça”; “perseguição”; e “incitação ao crime”.
Dentre outras medidas, Moraes também decretou o afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) por 90 dias. O magistrado acredita que houve “omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança e inteligência ficaram demonstradas com a ausência do necessário policiamento”.
Em Brasília, onde todo o terror foi promovido pelo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas primeiras horas desta segunda, os criminosos começaram a ser retirados da Base Administrativa do Quartel-General do Exército.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e o Exército Brasileiro desmobilizaram o acampamento bolsonarista que estava montado desde a derrota do ex-presidente, em 30 de outubro. A ação ocorreu de forma pacífica e, segundo a Polícia Federal (PF), resultou na prisão de 1,2 mil pessoas.
O Exército informou que 1,4 mil indivíduos foram retirados do local para passarem por uma “triagem”, e a PF calcula 1,2 mil foram presos até as 10h30 desta segunda-feira (9/1). Aproximadamente 3 mil bolsonaristas estavam acampados em frente ao QG.
Redação/com Metrópoles