A Juíza Raisa Tavares Pessoa Nicolau, da Vara Única de Porto dos Gaúchos, negou pedido para retirar a tornozeleira eletrônica de Paulo Faruk de Moraes, produtor rural denunciado por matar o engenheiro agrônomo Silas Henrique Palmieri Maia com tiros na cabeça.
Após a defesa pedir a revogação do monitoramento eletrônico de Paulo Faruk, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) se manifestou pelo indeferimento. A magistrada também entendeu que o pedido não deve ser acolhido.
“Verifica-se que a base fática sobre a qual se debruçaram os fundamentos que ensejaram a instalação do equipamento de monitoramento eletrônico, pelo E. TJMT, manteve-se íntegra até o presente momento. É dizer, não houve qualquer variação ou modificação posterior do contexto fático apta a justificar a revogação e/ou substituição da medida […] Portanto, indefiro o pedido”.
O julgamento de Faruk deve acontecer em setembro deste ano, mais de 4 anos após o crime.
O crime
O crime ocorreu no dia 18 de fevereiro de 2019 em um bar no distrito de Novo Paraná, em Porto dos Gaúchos. Silas estava em uma mesa, acompanhado de outra pessoa, quando o suspeito se aproximou por trás e deu dois tiros na cabeça dele.
O engenheiro agrônomo trabalhava para uma empresa que comercializa insumos agropecuários e teria ido ao município fazer cobranças a Paulo. O produtor rural chegou a ser preso, mas depois foi solto mediante uso de tornozeleira.
Redação/Com Gazeta Digital