Na noite de sexta-feira, dia 21 de julho, a comunidade de Porto dos Gaúchos reuniu-se em uma audiência pública promovida pela Secretaria Municipal de Educação, nas dependências da Escola Gustavo Adolfo Wilke, para discutir a possibilidade de implantação de uma escola cívico-militar no município.
O modelo de gestão escolar proposto seria aplicado na própria instituição que sediou a audiência, contando com a parceria da Associação Brasileira de Educação Cívico-Militar – ABEMIL. Para esclarecer os detalhes e o funcionamento deste modelo, o presidente da entidade, Capitão Davi, esteve presente para explanar os principais pontos aos cidadãos presentes.
Durante a audiência, representantes da ABEMIL e da Secretaria de Educação do município expuseram suas perspectivas sobre o funcionamento da escola cívico-militar, proporcionando uma visão abrangente do projeto aos participantes.
Após as explanações, os membros da comunidade presentes na audiência tiveram a oportunidade de votar simbolicamente pela aprovação da implantação do modelo de gestão escolar. O resultado foi expressivo, com 153 pessoas a favor e apenas 6 pessoas manifestando-se contra a proposta.
Com o aval da comunidade, a Secretaria Municipal de Educação agora assume a responsabilidade de dar continuidade ao processo. O próximo passo será a elaboração do projeto de implantação da escola cívico-militar, o qual deverá ser submetido à apreciação da Câmara de Vereadores para aprovação.
A expectativa é que, se tudo seguir conforme o planejado, o modelo de escola cívico-militar seja implementado já a partir do próximo ano letivo. Essa iniciativa pretende promover um ambiente de ensino diferenciado, com a participação ativa das forças militares, buscando fortalecer os valores cívicos, o respeito à hierarquia e a disciplina, aliados a uma educação de qualidade.
A escola cívico-militar tem sido debatida em diversos municípios do país como uma alternativa para melhorar a qualidade da educação pública e promover um ambiente escolar seguro e saudável para estudantes e professores.
Mesmo com decreto do governo federal que revoga o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares no Brasil, divulgado na última sexta-feira (21), vários estados e municípios tem insistido no modelo e chamado para si a responsabilidade de manter as escolas militares.
Fonte: Porto Noticias