Os cerca de 300 mil soldados das Forças de Defesa de Israel que estão na fronteira com Gaza aguardam, há 13 dias, um sinal verde dos comandantes para invadir o território inimigo e destruir a estrutura do grupo terrorista Hamas
Os vários batalhões precisam se distrair à espera da ordem de ocupação. Isso inclui a construção de barracas e tendas, preparação dos tanques e veículos de ataque e muita conversa para o tempo passar
Além dos 169,5 mil militares sob contrato, mais de 360 mil civis israelenses foram convocados como reservistas após o início do conflito. Enquanto não entram por terra em Gaza, as Forças Armadas de Israel fazem bombardeios em Gaza em resposta aos ataques dos terroristas do Hamas
A ordem para os soldados israelenses se movimentarem para o sul e ficarem na fronteira com Gaza veio junto com a declaração de guerra de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, em 7 de outubro, dia do ataque terrorista do Hamas contra civis
Os israelenses que completaram o serviço militar, a maioria da população adulta do país, ficam obrigatoriamente na reserva até os 40 anos
Israel possui um sistema de reserva ativa para combatentes e unidades especiais, que treinam durante um mês por ano. As mulheres, cujo número é limitado nas unidades de combate, estão isentas desses exercícios após o nascimento do primeiro filho
Muitos dos reservistas deixaram a vida civil e ingressaram na militar por meio de ligação ou mensagem via SMS. Eles tiveram cerca de oito horas para se deslocarem até sua base depois da atuação dos terroristas do Hamas
Até agora, mais de 3.700 palestinos e 1.400 israelenses morreram no conflito
A maioria das tropas está na fronteira norte de Gaza, região que recebeu a recomendação de evacuação pelas autoridades israelenses
Enquanto isso, o porta-voz do Exército de Israel, coronel Richard Hecht, afirmou que a entrada de ajuda humanitária em Gaza está prestes a ser determinada.
R7