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Tecnologias climáticas no agro: o caminho para um campo mais resiliente

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Ferramentas como sensores inteligentes, drones e modelagem climática preditiva têm sido fundamentais para diminuir riscos e otimizar a produtividade, criando um novo horizonte para agricultores e investidores do setor. “As mudanças climáticas representam um desafio crescente para o agronegócio brasileiro, exigindo soluções tecnológicas que tornem as atividades no campo mais resilientes”, explica o CEO do Grupo VMX, Carlos César Floriano.

Secas prolongadas, enchentes e variações de temperatura têm impactado severamente as safras no Brasil, comprometendo tanto a produtividade quanto a sustentabilidade das operações agrícolas.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), cerca de US$ 3,8 trilhões em produção agrícola e pecuária foram perdidos nos últimos anos causados por eventos climáticos extremos.

Carlos César Floriano, enfatiza: “A integração de tecnologias climáticas é a principal estratégia para enfrentar as incertezas impostas pelas mudanças no clima. É uma questão de sobrevivência econômica e ambiental.”

Entre as tecnologias emergentes, destaca-se o uso de estações meteorológicas automatizadas, que coletam dados em tempo real sobre temperatura, umidade e precipitação.

Esses dados são processados por algoritmos de inteligência artificial para fornecer previsões detalhadas, permitindo que os agricultores ajustem seus planos com antecedência.

Os sistemas de irrigação automatizados, integrados a sensores de solo, também garantem o uso eficiente da água, reduzindo desperdícios em períodos de estiagem.

Essa abordagem não só protege os recursos hídricos, como também, reduz custos operacionais.

Drones e big data: a revolução no monitoramento

O uso de drones para monitoramento das lavouras tem se consolidado como uma das estratégias mais eficazes no combate aos impactos climáticos.

Equipados com câmeras térmicas, esses dispositivos captam imagens detalhadas que ajudam a identificar problemas, como estresse hídrico ou pragas, antes que se tornem críticos.

“Estamos vivendo uma revolução no campo. Nunca tivemos acesso a tantas informações em tempo real para a tomada de decisão”, afirma Carlos César Floriano. Segundo ele, a capacidade de antecipar e responder rapidamente aos desafios climáticos transforma a gestão agrícola em uma ciência de precisão.

big data desempenha um papel essencial ao reunir e analisar informações de diversas fontes, como satélites, sensores de solo e bancos de dados históricos.

Com essas ferramentas, os agricultores podem identificar padrões climáticos, prever safras e até mesmo ajustar o plantio para aproveitar melhor as condições locais.

Para Carlos César Floriano: sustentabilidade e competitividade é um caminho sem volta

Embora as tecnologias climáticas representem um investimento inicial significativo, seu custo-benefício é amplamente reconhecido.

Empresas do setor têm apostado em parcerias público-privadas para facilitar o acesso a essas inovações, especialmente para pequenos e médios produtores.

“Resiliência no campo não é mais uma escolha, mas uma necessidade competitiva”, ressalta Carlos César Floriano. Ele acrescenta que a adoção dessas tecnologias também contribui para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro, ajudando a preservar recursos naturais e a reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

O Brasil, com sua extensa biodiversidade e papel estratégico no mercado global de alimentos, possui uma oportunidade única de liderar essa transição.

Ferramentas como certificações ambientais e integração tecnológica colocam o país em posição de destaque no debate sobre agricultura sustentável.

Fonte: VMX Agro

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