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Alexandre de Moraes manda PF investigar se suplente de vereador bolsonarista de Juara teria voltado a usar redes sociais

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que a Polícia Federal realize diligências para verificar se o suplente de vereador em Juara, Gleidson de Almeida Dias, conhecido como Gleidson Discovery Patriota (PL), voltou a utilizar redes sociais, descumprindo uma das condições do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) que celebrou com o Ministério Público Federal (MPF).

A decisão foi publicada na ultima terça-feira (5), após a Procuradoria-Geral da República reiterar o pedido de investigação sobre a proibição de uso de redes sociais pelo acusado.

Gleidson de Almeida Dias responde a uma Ação Penal perante o STF, após ter sido denunciado por incitação ao crime e associação criminosa (artigos 286 e 288 do Código Penal).

Ele é um dos réus por ter participado dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Ele passou a responder pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa.

O ANPP foi uma alternativa ao processo penal, mas exigia o cumprimento integral das condições impostas.

Dentre as medidas do acordo celebrado com o Ministério Público Federal, estava a prestação de serviço comunitário, pagamento de multa e, principalmente, a proibição de participação em redes sociais abertas até a conclusão da execução do acordo.

Contudo, em setembro de 2024, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso encaminhou documentação ao STF indicando um possível descumprimento dessa proibição.

Com base nisso, a Procuradoria-Geral da República pediu esclarecimentos ao réu, que apresentou justificativas.

Em resposta ao pedido do MPF, o ministro Alexandre de Moraes determinou, em outubro de 2024, que a Polícia Federal verificasse o cumprimento da restrição imposta ao réu.

Apesar da 3ª Vara Criminal da Comarca de Juara indicar que o réu cumpriu integralmente as condições do acordo, a Procuradoria Geral da República voltou a solicitar novas diligências.

“Acolho a manifestação da Procuradoria-Geral da República e determino que a Polícia Federal realize, no prazo de 10 dias, as diligências necessárias para verificar o cumprimento da proibição de utilização de redes sociais abertas imposta a Gleidson de Almeida Dias, a partir da homologação do ANPP”, finalizou o ministro Alexandre de Moraes na determinação a PF.

 

Fonte: Redação do Porto Noticias

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