O trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 60% dos brasileiros ante 35% que desaprovam, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta 4ª feira (16.ago.2023). Os que não souberam ou não responderam somam 5%.
Na avaliação geral, o governo de Lula tem 42% de aprovação e 24% de reprovação, enquanto 29% consideram sua gestão regular. Outros 5% não souberam ou não quiseram responder. Eis a íntegra do estudo (6 MB).
Dito de outra forma, a avaliação do trabalho feito por Lula cresceu 4 p.p em comparação à pesquisa anterior feita em junho. Entre o eleitorado que desaprova a atuação do presidente, o porcentual ficou 5 p.p abaixo do registrado no levantamento anterior.
A melhora dos indicadores do presidente está relacionada à percepção sobre a economia. Para 34% dos entrevistados, a economia melhorou nos últimos 12 meses, enquanto 39% acreditam que ela ficou do mesmo jeito, 23% viram piora e 3% não responderam.
Para 59% das pessoas, a economia vai continuar melhorando nos próximos 12 meses. Outros 22% esperam uma piora, 16% acreditam que ela ficará igual e 4% não responderam.
Há ainda a percepção de que é bom o relacionamento de Lula com o Congresso. Para 43%, o presidente tem tido mais facilidade para conseguir apoio na Câmara e no Senad (ante 31% em junho), e para 38% a dificuldade está maior (51% em junho).
REGIÃO
Em relação à aprovação por região, pela 1ª vez desde o início da série histórica, o trabalho de Lula é mais aprovado do que rejeitado nas 5 regiões.
No Sul, onde Jair Bolsonaro (PL) costuma ter alto número de apoiadores, a aprovação do petista subiu de 48% para 59% e a rejeição diminuiu de 49% para 38%. No Sudeste, passou de 51% para 55%.
Eis abaixo a aprovação ao governo por região (Centro-Oeste e Norte são agregadas em um único dado pela Quaest):
Nordeste: 72% de aprovação, 25% de reprovação e 3% de abstenção;
Sudeste: 55% de aprovação, 39% de reprovação e 6% de abstenção;
Centro-Oeste/Norte: 52% de aprovação, 39% de reprovação e 9% de abstenção;
Sul: 59% de aprovação, 38% de reprovação e 3% de abstenção;
RELIGIÃO
No eleitorado evangélico, foco da campanha de Jair Bolsonaro em 2022, também pela 1ª vez na série histórica, a aprovação superou a desaprovação, por 50% a 46%.
Eis o recorte do segmento:
Católica: 63% de aprovação, 32% de reprovação e 5% de abstenção;
Evangélica: 50% de aprovação, 46% de reprovação e 5% de abstenção;
Outras/não têm religião: 64% de aprovação, 30% de reprovação e 5% de abstenção.
METODOLOGIA
A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de agosto, com 2.029 entrevistas presenciais com brasileiros de 16 anos ou mais em todos os Estados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Poder 360