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Brasil tem 12 candidatos à Presidência; veja quais são

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O Brasil terá 12 candidatos à Presidência da República nas eleições de outubro. O prazo para as convenções partidárias, eventos em que os partidos escolhem seus candidatos, terminou nessa sexta-feira (5). Agora, as legendas têm até o dia 15 de agosto para registrar as chapas junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indicando os candidatos a vice.

Os 12 postulantes à Presidência da República nas eleições deste ano são;

Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

Ciro Gomes (PDT)

Simone Tebet (MDB)

Leonardo Péricles (UP)

Pablo Marçal (PROS)

Vera Lúcia (PSTU)

Luiz Felipe D’Ávila (Novo)

Sofia Manzano (PCB)

Eymael (DC)

Roberto Jefferson (PTB)

Soraya Thronicke (União Brasil).

O perfil dos candidatos é variado. Bolsonaro é militar, nascido em São Paulo, mas com mandatos conquistados pelo Rio de Janeiro. Lula, metalúrgico e sindicalista, nasceu em Pernambuco e foi presidente do Brasil entre 2003 e janeiro de 2011. Ciro Gomes, natural de São Paulo, é advogado, professor universitário e já foi governador do Ceará e ministro da Fazenda.

Atualmente com mandato de senadora, Simone Tebet é advogada e professora. Natural do Mato Grosso do Sul, está na política desde 2002. Nascido em Belo Horizonete, Leonardo Péricles é técnico em mecatrônica. Nunca ocupou um mandato político. De Goiânia, Pablo Marçal é jurista, escritor, influenciador e coach motivacional.

Vera Lúcia nasceu em Pernambuco. É operária sapateira e formada em ciências sociais. Empresário e cientista político, Felipe D’Ávila é de uma família com políticos. Natural de São Paulo, Sofia Manzano é graduada em ciências econômicas, mestra em desenvolvimento econômico e doutora em história econômica pela USP.

Aos 82 anos, Eymael entra pela 6ª vez na disputa à Presidência. É natural de Porto Alegre e formado em filosofia e direito. Em prisão domiciliar, Roberto Jefferson nasceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, e cumpre pena após condenação no escândalo do mensalão.

Soraya Thronicke está no primeiro mandato de senadora. Natural de Dourados, no Mato Grosso do Sul, é advogada e empresária.

Bolsonaro terá como companheiro de chapa o general Walter Braga Netto (PL); Lula disputará ao lado do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB); Ciro escolheu a vice-prefeita de Salvador Ana Paula Matos (PDT); Simone Tebet terá a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) no posto; Samara Martins (UP) será a vice de Leonardo Péricles; Vera Lúcia tem a companheira de partido Raquel Tremembé (PSTU) em sua chapa; Tiago Mitraud (Novo) é o vice de D’Ávila; Antônio Alves (PCB) faz par com Sofia Manzano; e Marcos Cintra (União Brasil) concorre na chapa com Soraya Thronicke.

Dos 12 candidatos, três ainda não escolheram quem ocupará a vaga de vice: Marçal, Eymael e Jefferson. Até o momento, apenas Lula e Tebet têm candidatos a vice de outros partidos. Os demais são todos “chapa pura”, em que o candidato e o vice são da mesma legenda.

Datas e horários de votação

O primeiro turno das eleições vai ocorrer em 2 de outubro e o eventual segundo turno no dia 30 do mesmo mês. A votação começará às 8h e terminará às 17h.

A hora de início da votação terá como referência o horário de Brasília em todos os estados e no Distrito Federal. Eleitores do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Roraima, Mato Grosso e Pará terão a votação iniciada uma hora antes, devido à diferença de fuso horário. Já no Acre, a votação começará duas horas mais cedo e, em Fernando de Noronha, uma hora mais tarde.

Os políticos eleitos serão diplomados pela Justiça Eleitoral até 19 de dezembro. Para os cargos de presidente, vice-presidente e governador, a posse ocorrerá em 1º de janeiro de 2023. Parlamentares, por sua vez, assumem os mandatos em 1º de fevereiro.

Recorde de eleitores

Nas eleições deste ano, o Brasil terá uma quantidade recorde de eleitores aptos a votar. Segundo informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 156.454.011 brasileiros poderão comparecer às urnas.

Em comparação com o último pleito geral, em 2018, o país ganhou quase 10 milhões de novos eleitores. Naquele ano, 147.306.275 pessoas puderam votar. O número representa um acréscimo de 6,2%. Cerca de 80% dos eleitores votarão com identificação pelo sistema biométrico.

Segundo o TSE, a adesão de adolescentes de 16 e 17 anos ao processo eleitoral foi fundamental para aumentar o número de eleitores, apesar de o voto ser facultativo para essa faixa etária. De acordo com o tribunal, 2.116.781 jovens poderão votar em outubro. Esse número é 51,1% maior que o registrado em 2018, quando 1.400.617 adolescentes puderam ir às urnas.

 

R7

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