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Carlos César Floriano comenta as projeções de aumento do agronegócio nos próximos dez anos

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As projeções para os próximos dez anos são otimistas, apontando que a produtividade brasileira no campo relacionada aos grãos deve crescer em torno de 37%, em especial, no caso do algodão, milho e a soja, que devem continuar contribuindo fortemente para o aumento na lavoura de grãos. Segundo Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “Se estas estimativas se concretizarem, a safra em 2031/2032 deve atingir a marca de 370,5 milhões de toneladas, ou seja, uma alta de praticamente 3% ao ano”, explica.

As informações são do estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2021/22 a 2031/32, realizado pela Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e pelo Departamento de Estatística, da Universidade de Brasília.

Segundo o estudo, melhorias no mercado interno, nas exportações e na produtividade devem ser os principais fatores de crescimento na próxima década. O estudo aponta uma tendência crescente para a melhoria da produtividade, já que a área de grãos deve crescer 17% entre 2021/22 e 2031/32, passando de 74,3 milhões de hectares em 2021/22 para 86,9 milhões de hectares em 2031/32, crescimento anual de 1,6%.

As previsões de grãos estão relacionadas aos 16 produtos que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pesquisa mensalmente no levantamento de safras, tais como, o algodão, o amendoim, o arroz, a aveia, a canola, o centeio, a cevada, o feijão, o gergelim, o girassol, a mamona, o milho, a soja, p sorgo, o trigo e o triticale.

Conforme informações de Carlos César Floriano, “Nesta atualização da previsão, o mês de setembro da safra 2021/2022 será utilizado como base para o início da série projeta”, esclarece.

Carnes

A produção de carne bovina, suína e de aves, deve aumentar 23%, passando de 28,4 milhões de toneladas em 2021/22 para 35 milhões de toneladas até o final da próxima década. As maiores altas devem ser de frango, 25,6%, suínos, 29,1%, e bovinos, 14,9%.

Ainda segundo o estudo, estes percentuais podem ser maiores devido ao crescimento da demanda por proteína animal. Esforços de aumento, incluindo o desenvolvimento de infraestrutura, investimento em estudos e financiamento do setor deve ser perseguido, afirma o relatório.

Carlos César Floriano explica as exportações

As vendas no exterior de carne suína devem apresentar alta de 38,9% na próxima década, para 1,5 milhão de toneladas. A carne bovina e a carne de frango também devem aumentar, com alta de 34,1% e 26,2%, respectivamente. Entre os grãos, o principal produto exportado é a soja em grão, que deve crescer 48,9%, para 114,9 milhões de toneladas. Já o algodão em pluma e a celulose também devem ganhar espaço no mercado no exterior, com vendas aos demais países crescendo 38,6% e 32,8%, respectivamente.

Mesmo sendo considerado um grande vendedor de muitos produtos, o mercado brasileiro continua muito importante. Na produção de carne, por volta de 70% é destinada ao mercado interno, e na produção de cereais, cerca de 60% é destinada ao mercado interno. O relatório recomenda que a China aproveite suas vantagens comparativas em carne e frutas.

 

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