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Carlos César Floriano da VMX aprova retomada da política de estoque público no agronegócio brasileiro

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Após um período de seis anos de interrupção, o Governo Federal brasileiro anunciou uma medida estratégica para assegurar a estabilidade do abastecimento alimentar no país. Para Carlos César Floriano, CEO do Grupo VMX, “A retomada da política de formação de estoques públicos chega em um momento importante do agronegócio do Brasil”, diz.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) foi protagonista do anúncio da retomada da política de formação de estoques públicos, informando a aquisição de 500 mil toneladas de milho provenientes dos agricultores utilizando o programa de Aquisições do Governo Federal (AGF) do Brasil.

Essa iniciativa, conduzida pelos ministros da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reflete o impacto da atuação e importância do agronegócio brasileiro.

Carlos César Floriano explica a importância da retomada da política de formação de estoques públicos

A retomada da política de formação de estoques públicos, uma estratégia valiosa para a segurança alimentar do país, demonstra a importância de garantir o abastecimento adequado da população, especialmente em momentos de oscilações do mercado agrícola.

“Esta medida é direcionada para fortalecer o setor e garantir preços mínimos para a produção, beneficiando tanto agricultores como consumidores”, esclarece Carlos César Floriano.

As Aquisições do Governo Federal (AGFs), parte da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), têm um propósito claro: apoiar produtores rurais, agricultores familiares e suas cooperativas, adquirindo produtos quando os valores praticados no mercado estão abaixo do valor mínimo praticado durante a safra em vigência.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) autorizou essa medida, garantindo que os recursos necessários para a viabilização do mecanismo sejam repassados pelo Tesouro Nacional.

A abrangência dos estoques autorizados pelo Mapa e do milho

Os produtores dos estados de Goiás, da Bahia, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Paraná e do Tocantins têm autorização para vender milho para o Governo Federal.

As cotas de venda variam de acordo com o estado, permitindo a comercialização de quantidades específicas de sacas de milho. O produto será adquirido pela Companhia Nacional de Abastecimento somente se atender aos padrões exigidos, podendo ser guardados em armazéns próprios ou em unidades credenciadas pela estatal.

A decisão de compra de milho pelo Governo Federal brasileiro, em decorrência da queda de preços no mercado interno, ocorre em meio à previsão de uma produção recorde na segunda safra brasileira.

“Essa conjuntura, aliada a fatores como a valorização do real frente ao dólar, traz desafios de desvalorização das cotações do grão”, explica Carlos César Floriano. No segundo semestre, a intensa oferta mundial do produto devido às colheitas nos Estados Unidos, uma boa parte da Europa e no Brasil cria um cenário de ajustes no mercado. Os produtores interessados em contribuir com a política de formação de estoques públicos devem se cadastrar no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Companhia Nacional de Abastecimento em seus estados para obter as orientações necessárias e realizar a operação.

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